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Sustentabilidade

 

Iberdrola inicia a construção de quatro parques fotovoltaicos em Portugal

9 de fevereiro de 2022

Com uma capacidade combinada de 86 MW, os parques estão localizados no distrito de Setúbal e as obras de instalação criarão até 500 postos de trabalho em períodos de pico de actividade. Uma vez em funcionamento, evitarão a emissão de 56.000 toneladas de CO2 por ano.

A Iberdrola continua a avançar com sua estratégia de investimento na Península Ibérica, desta vez em Portugal, onde iniciou a instalação de 86 MW de energia fotovoltaica.

São quatro parques solares localizados no distrito de Setúbal, adjudicados no leilão de 2019: Algeruz II, com 27,35 MW de capacidade instalada, Conde (13,51 MW), Alcochete I (32,89 MW) e Alcochete II (12,72 MW).

Os projectos estão em fase de construção e dois deles, os parques de Alcochete I e II, terão tecnologia bifacial.

A tecnologia bifacial alcança maior eficiência, pois conta com duas superfícies sensíveis à luz. Ou seja, a eletricidade é produzida dos dois lados do painel visto possuírem uma folha transparente, em vez de materiais opacos. O sistema de rastreadores permite a movimentação dos módulos de acordo com a trajectória do sol, maximizando a captação de energia e prolongando a vida útil da central, pois sofre menor degradação. Além disso, as células solares bifaciais reduzem o custo médio da electricidade em 16 %.

Durante as obras, que continuarão este ano, serão gerados 500 postos de trabalho nos períodos de pico de atividade e, uma vez em operação, gerarão energia limpa suficiente para abastecer mais de 48 mil famílias, evitando emissões para a atmosfera na ordem das 56.000 toneladas de CO2 por ano.

Em Portugal a Iberdrola presta serviço a uma carteira comercial de mais de 870.000 pontos de abastecimento, tem 92 MW de energia eólica em operação e acaba de ligar à rede o primeiro grupo da central hidroelétrica do Tâmega, uma turbina bombagem com 220 MW de capacidade.

A gigabateria do Tâmega, um dos grandes projetos de bombagem da Europa, é composta por três barragens (Gouvães, Daivões e Alto Tâmega) e três centrais hidroelétricas com capacidade de 1.158 megawatts (MW) que entrarão em operação progressivamente até 2024. O complexo produzirá 1.766 GWh por ano, o suficiente para atender às necessidades energéticas dos municípios vizinhos e das cidades de Braga e Guimarães (440.000 residências). Além disso, esta grande infraestrutura renovável terá capacidade de armazenamento para servir dois milhões de lares portugueses durante um dia inteiro, contribuindo para os objetivos de descarbonização e independência energética estabelecidos pelo Governo português.