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Sintra vai ter um “Jardim Romântico” 

 

Sintra vai ter um “Jardim Romântico” 

17 de novembro de 2020

Aquilo que foi, até há pouco, um terreno desprezado e que chegou mesmo a servir de lixeira, vai agora ser transformado num sedutor “jardim Romântico”. O Vale da Reposa, assim se chama o lugar, é extremamente central e liga, o local onde se situa o histórico edifício do município ao centro da vila.

A autarquia Sintra deu início esta segunda feira à construção da empreitada fica num investimento que ascenderá a 588 mil euros.

Para Basílio Horta (Independente PS), presidente da Câmara Municipal de Sintra a criação do Jardim Romântico de Sintra “vai gerar uma nova área de lazer e contemplação para os nossos munícipes e visitantes, e um novo espaço no panorama cultural e paisagístico de Sintra, Paisagem Cultural da Humanidade”.

“Queremos que seja atractivo viver Sintra, aumentando a oferta de espaços verdes e de lazer que contribuam para uma significativa melhoria da qualidade de vida de quem vive e trabalha em Sintra” referiu o autarca.

A primeira fase, que agora arranou, terá um prazo de execução de oito meses e os trabalhos centram-se essencialmente ao nível das infraestruturas, com o objectivo de criar condições de segurança e acessibilidade ao futuro jardim.

 

Jardim contemplativo e jardim dinâmico

O Jardim, que deverá estar pronto para ser visitado no final do primeiro semestre de 2021, terá duas grandes áreas verdes (Jardim Contemplativo/Jardim Dinâmico), e contará com algumas infraestruturas de apoio, como uma cafetaria.

 Jardim Contemplativo, na parte superior, terá uma “topografia acidentada e vegetação densa”, com um painel poético e “caminhos serpenteados”, um tanque com jogos de água e uma cafetaria.

Já o Jardim Dinâmico, na parte inferior, terá uma “topografia suave e escassa vegetação” e em destaque uma camélia gigante (amovível) e um anfiteatro.

Ao longo do traçado do jardim existirá poesia descrita no pavimento dos caminhos, nas fachadas de muros e tanques, bem como nas pérgulas e bancos, numa homenagem aos poetas e escritores que evocaram as belezas da vila que é hoje Património Mundial.

O jardim público será uma realidade porque a autarquia decidiu, no final de 2019, adquirir o terreno ali designado por “Terra da Mina” e que mereceu a unanimidade executivocamarária.

O terreno era propriedade de uma empresa espanhola, tendo valor da aquisição ascendido a cerca de 400 mil euros, como a imprensa local então noticiou.