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Revolução nos transportes da Área Metropolitana de Lisboa

17 de outubro de 2018

A Área Metropolitana de Lisboa — uma área que engloba 18 municípios da Grande Lisboa e da Península de Setúbal —, com mais de 2,5 milhões de habitantes, vai ter uma empresa única de transportes em todos os concelhos, com a marca "Carris Metropolitana", com passes únicos a um custo máximo de 40 euros. O passedeverá funcionar em todos os meios de transporte da Área Metropolitana de Lisboa (AML).Uma revolução com reflexos evidentes no mercado imobiliário da AML.

As crianças até aos 12 anos não pagam transporte e, por família, o pagamento total máximo é de 80 euros (dois passes sociais).

Dentro do município de Lisboa, os passes vão custar um máximo de 30 euros.

A nova empresa vai operar nos 18 concelhos da AML e vai centrar a bilhética e o tarifário, actualmente assumidos pela empresa OTLIS.

Fernando Medina, o presidente do concelho de Lisboa e da AML, destacou hoje que estas medidas, hoje aprovadas "por unanimidade e aclamação" pelos 18 presidentes das câmaras da Área Metropolitana de Lisboa, foram permitidas pela proposta de Orçamento do Estado para 2019 apresentada na segunda-feira.

“É um dia histórico para a Área Metropolitana de Lisboa. Vamos ter um sistema único de autocarros, com o mesmo sistema de bilhética e de tarifário”, saudou Fernando Medina, na qualidade de presidente da AML, em conferência de imprensa realizada hoje em Lisboa. A criação da Carris Metropolitana está associada ao passe único de transportes, que vai começar a funcionar a partir de 1 de abril nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto e que será alargado ao resto do país. O Estado irá contribuir com 83 milhões de euros para esta medida. Os municípios, também eles, terão de contribuir para o financiamento destes passes.

A medida, para além de simplicar enormemente o sistema de passes e contribuir para a poupança no rendimento das famílias, visa reduzir de forma significativa os 370.000 carros que entram todos os dias em Lisboa. A AML, com esta medida, pretende que 900.000 pessoas passem a estar cobertas com um passe intermodal.

Lusa/DI