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Réplica abre hoje as portas das suas agências ao público

 

Réplica abre hoje as portas das suas agências ao público

 

Réplica abre hoje as portas das suas agências ao público

4 de maio de 2020

A Réplica - Real Estate, uma referência na mediação imobiliária a Norte do país, abriu hoje as portas das suas agências, estando preparadas para o cumprimento com as normas de segurança estabelecidas pela Direcção Geral de Saúde e pela Autoridade para as Condições do Trabalho.

Com mais de 30 anos a operar na cidade do Porto pela mão de Manuel Carlos da Cruz Carvalho, a mediadora garante que reinicia, assim, a sua atividade. “A abertura das lojas Réplica é precedida da entrega e explicação do manual de procedimentos específicos para evitar o contágio do Covid-19, aos colaboradores que nesta fase irão reiniciar o seu trabalho. O manual foi elaborado, seguindo todas as recomendações da DGS e da ACT. Cada uma das lojas estará preparada e municiada com o material recomendado de protecção e limpeza”, refere o responsável.

Manuel Carlos da Cruz Carvalho, explica ainda que durante o fecho das agências Réplica, da sua total estrutura, apenas os comerciais, através das suas casas, fizeram a manutenção dos contactos com os seus clientes, e os negócios em curso e cuja conclusão se previa ter, ou já se encontravam agendados, para esta altura, foram todos concluídos. “Entretanto, dos contactos tidos durante este período de pandemia, não surgiram ainda novos negócios, o que nos parece natural tendo em conta todo o actual contexto de incertezas e das restrições, como a impossibilidade de visitas entre muitas outras. A tecnologia digital ajuda, designadamente com as visitas virtuais, permitindo seleccionar opções e manter o contacto e o interesse com os clientes, aproximando-os da decisão da escolha do imóvel, e até da sua eventual reserva, mas o fecho do negócio, por norma, carece de visita física ao local e imóvel”, explica.

Quanto aos organismos, como notários e bancos, com o conhecimento das restrições impostas que foram publicas, nomeadamente a redução de funcionários, a rede previu, desde logo, as consequências que isso acarretaria, “pelo que contamos com isso nas diligências que efectuámos, e por isso não fomos surpreendidos, ou seja, não existiram dificuldades no relacionamento com os notários e a banca”.

No imediato, os investidores particulares têm como primeira reacção, a suspensão temporária de novos investimentos

Quanto às medidas de promoção de forma a cativar novamente o interesse dos clientes para o investimento na aquisição de imóveis, o CEO da Réplica, refere que é natural, que no imediato, os investidores particulares tenham, como primeira reacção, a suspensão temporária de novos investimentos. E essa atitude durará até se perceber como o mercado vai reagir já nos próximos meses, e que certamente será o pronuncio de uma tendência. “A Réplica, está a preparar negócios para os investidores particulares, concretamente, para aqueles cujo perfil tenha como objectivo a criação de mais-valias em períodos relativamente curtos, sendo novidade neste modelo de negócio, o facto de estar assegurado o comprador final, ou seja, de risco reduzidissimo. Trata-se de um processo simples, mas criativo, com menor rentabilidade, é certo, mas que mesmo assim projectamos uma taxa bruta de rentabilidade que pode chegar aos 15% ano.

Quantos aos investidores institucionais, manteremos as propostas para a comercialização dos vários projectos que temos em negociação, com a inclusão, agora, de novos cronogramas de vendas e receitas, e soluções, em que, a muita experiência da Réplica em momentos de excepção como este, permitirá ultrapassar, prevendo, e mitigando as contrariedades que se venham a manifestar, com o objectivo, de que os resultados económicos continuem a ser atractivos para os investidores, conciliados com o risco reduzido na concretização projecto”.

Expectativa em termos de recuperação do sector imobiliário

Verificando-se uma evolução positiva no mercado imobiliário, a recuperação do sector poderá ser relativamente rápida. “Vejamos o seguinte, a oferta era, ainda à data do início da pandemia, inferior à procura, isto significa que os preços de venda no imobiliário novo, e nos empreendimentos em construção, em princípio, não sofrerão redução dos preços, uma vez que não existe excesso de oferta no mercado, embora reconheça uma tendência para a facilitação dos negócios por parte de quem vende. A oscilação do preço dos imóveis está, também, directamente ligado à procura e à oferta. A conclusão que tiramos dos contactos verificados nestes quase dois últimos meses de pandemia, significa que continua a existir procura real e, se esta se mantiver, manter-se-á, também, o mesmo desequilíbrio, ou seja mais procura do que a oferta disponível. Há, ainda, a registar, que alguns dos projectos com previsão de serem lançados no curto prazo, alguns de grande dimensão, e que poderiam ajustar o equilíbrio entre oferta e a procura, ou até mesmo inverter a situação, gerando excesso de oferta, provavelmente, alguns, retardarão o seu lançamento.  Neste cenário, o mercado da procura, ou seja, os compradores, ao verificarem que o preço se manterá, deixarão de ter a expectativa de uma compra por um preço com redução significativa por força da dificuldade de venda, uma vez que esta verdadeiramente não existe. Apesar disso, os compradores, a partir de agora, encontram-se em melhor posição negocial que anteriormente, o que, obviamente, lhes trará vantagens”, explica o responsável.

No entanto, admite que o comportamento do mercado imobiliário não será todo igual, podendo, desde já, antever-se que o imobiliário alocado ao alojamento local, e que é expressivo, e caso seja lançado no mercado para venda ou arrendamento tradicional, e se tal número for elevado, resultará, provavelmente, em excesso de oferta com as consequências óbvias da redução de preço. 

“O mercado imobiliário faz parte da economia como um todo, e a sua evolução e dinâmica depende de outras economias, internas e externas, designadamente do investimento estrangeiro, e das condições socioeconómicas do mercado comprador e, por conseguinte, qualquer exercício que se faça sobre como será o mercado imobiliário após a pandemia, sem se conhecer, de facto, até quando nos manteremos com as acturais restrições, o quão a economia vai ser afectada e quais serão as soluções politicas e económicas para mitigar esse efeito, ou qual vai ser o nível do desemprego, factor este, de grande impacto no imobiliário, sem sabermos isso, todos as nossas previsões serão apenas previsões”.

De referir que a oferta que a Réplica disponibiliza de imóveis é constituída, predominantemente, por habitação, dispondo, também, de lojas, escritórios e terrenos para a construção. Os imóveis, tem a sua origem no mercado avulso de usados e de proprietários particulares, e de empreendimentos que são desenvolvidos por empresas nacionais e estrangeiras.

Lançamento de novos empreendimentos

“Do segmento residencial, a nossa carteira abrange os segmentos: alto, médio/ alto e médio. Na realidade, consideramos que a oferta do mercado no segmento médio e médio /alto, é ainda insuficiente face à procura, particularmente no segmento médio, que curiosamente, será aquele segmento de maior dimensão a necessitar de casa. Nestas circunstâncias, a Réplica, para além dos empreendimentos que já comercializa para esse segmento médio, prevê, para breve, o lançamento de dois novos empreendimentos em Vila Nova de Gaia, ambos com localizações de referência e que somarão cerca de 90 apartamentos para venda, em condições de aquisição facilitadas, incluindo o acesso ao crédito bancário, englobado no pack de venda”, salienta Manuel Carlos da Cruz Carvalho.

O CEO revela ainda que a arquitectura dos seus projectos, independentemente do segmento a que se destina, mas com maior influência nos segmentos; médio/ alto e médio/ médio, estão balizados em parâmetros relativamente ao ordenamento dos espaços interiores, e às áreas totais das habitações, por forma, a desenvolverem-se apartamentos funcionais, práticos e compactos, mas cujo valor absoluto corresponda ao orçamento da generalidade das famílias da classe média. “Outros critérios são parametrizados, como o nível do conforto obtido pela eficiência térmica e acústica, que deverá exceder positivamente o limite regulamentar, e ainda outros aspectos, como a referência para as novas soluções existentes no mercado que assegurem a maior longevidade dos materiais aplicados com manutenção reduzida”, conclui. 

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