Portugueses representaram 83% das transacções de imóveis na quarentena
Desde que vigorou o Estado de Emergência, 19 de Março, até ao fim da segunda fase do plano de desconfinamento, 31 de Maio, a RE/MAX, atingiu 827,5 milhões de euros de volume de preço, realizou 10.769 transacções imobiliárias, 4.769 de imóveis vendidos e neste período foram os portugueses quem mais adquiriu ou arrendou a casa, 82,3%. Entre os investidores estrangeiros, são os Brasileiros quem continuam a negociar mais em imobiliário, 576 transacções que representam 5,4% do peso total. Seguiram Chineses e Franceses, 1,3% e 1,2%, respectivamente.
"A realidade que hoje vivemos é notoriamente diferente da perspectivada no final de 2019, mas à medida que a situação evoluiu a RE/MAX foi capaz de antecipar um conjunto de procedimentos e linhas de acção adaptadas à conjuntura. Após decretado o Estado de Emergência, a segunda metade de Março, em contraste com a primeira, representou uma quebra nos indicadores económicos que registávamos pré-pandemia. O mercado abrandou, é um facto inegável, contudo a RE/MAX manteve-se sempre pró-activa e resiliente e reforçou a aposta em factores vitais para a actividade: a tecnologia, um uso mais acentuado de canais digitais nas vendas de imóveis e a formação contínua", refere Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX.
Relativamente ao número de transacções negociadas por concelho, Lisboa lidera o top 10 no período 19 de Março-31 de maio, com 1.282 transacções, 11,9% do total registado pela RE/MAX. Seguem-se Sintra (7%), Cascais (3,8%), Almada (3,5%), Oeiras (3,2%), Loures (2,7%), Amadora (2,5%), Vila Franca de Xira (2,4%), Odivelas (2,2%) – no total, os 18 concelhos da Área Metropolitana de Lisboa representam 43,46% dos imóveis transaccionados pela rede nesta fase. Na 9ª posição vem o concelho de Vila Nova de Gaia, com 2,2%.