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Obras de requalificação da linha do Oeste vão arrancar

17 de novembro de 2020

A empreitada, no valor de 61,7 milhões de euros, no distrito de Lisboa que liga Mira-Sintra/Meleças, em Sintra, e Torres Vedras prevê a eletrificação integral do troço, a beneficiação de cinco estações e seis apeadeiros e a criação e melhoria dos acessos às plataformas de passageiros para utentes com mobilidade reduzida.

Integrada no âmbito do Programa Ferrovia 2020, a empresa Infraestruturas de Portugal adjudicou ao consórcio Gabriel Couto, S.A. / M. Couto Alves, S.A. / Aldesa Construcciones, S.A. esta obra que terá de estar concluída no prazo de dois anos.

Com uma extensão de 43 quilómetros, este projecto vai ao encontro das necessidades da população da região, aumentando a qualidade do transporte ferroviário que passa a ser realizado por comboios elétricos, e beneficiando também as áreas envolventes. Assim, as melhorias serão sentidas na fluidez do trânsito rodoviário ao suprimirem passagens de nível com a construção de nove passagens desniveladas, e a automatização das restantes, com a instalação de sinalização semafórica. Desta forma, procura-se reforçar as condições de segurança e circulação e, em simultâneo, a reabilitação estrutural, com o rebaixamento da plataforma ferroviária para colocação da catenária nos túneis de Sapataria, Boiaca, Cabaço e Certa.

Para Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas, estas obras de requalificação da Linha Ferroviária do Oeste dão resposta aos anseios das populações e vão permitir ter comboios mais amigos do ambiente, mais confortáveis, mais rápidos e frequentes a circular. “A modernização da linha do Oeste é uma obra que estas populações aguardam há muitos anos e que, agora, podemos dizer que vai mesmo acontecer”, referiu este governante na assinatura da adjudicação deste contrato.

Tiago Couto, director da construtora de VN de Famalicão e responsável pelos projectos internacionais e de infraestruturas diz, por seu turno, que a adjudicação a este consórcio, com a liderança da Gabriel Couto, prova que esta empresa se mantém bem cotada no que respeita à inovação e excelência que permite a execução rigorosa dos prazos acordados. “Continuamos a investir na vanguarda da engenharia como motor de inovação e desenvolvimento. E com esta obra de ferrovia vemos o nosso portfólio de obras reforçado nesta área de projectos de infraestruturas”, observa este executivo da empresa minhota. que ocupa o sétimo lugar do “ranking” nacional do sector.