Mesmo em tempo de pandemia, Century 21 Portugal cresce no 3º trimestre
Entre 1 de Julho e 30 de Setembro de 2020, o volume de negócios mediados da Century 21 Portugal atingiu os 499.424.366 euros, o que revela um aumento de 6% face aos 471.614.605 euros registados em igual período do ano passado.
Segundo os dados divulgados hoje pela rede de mediação imobiliária, em termos do número de operações, foram efectuadas 3363 transacções de venda de imóveis, um indicador praticamente em linha com as 3331 registadas em igual período do ano passado.
Ainda no terceiro trimestre deste ano, o preço médio de venda de habitações fixou-se nos 148.506 euros, o que representa um aumento de 5% face aos 141.583 euros do valor médio dos imóveis vendidos no mesmo trimestre de 2019.
No segmento de arrendamento, a mediadora indica que se verificou a evolução mais expressiva, na comparação entre o terceiro trimestre de 2020 e igual período do ano passado, com as transacções de arrendamento a aumentarem 26% para as 829, enquanto em 2019 se tinham fixado nas 659, a nível nacional.
Em termos de expansão da rede imobiliária, no período de Julho a Setembro juntaram-se à Century 21 Portugal seis novos franqueados, o que permitiu aumentar a presença da marca nas regiões de Odivelas, Lourinhã, Lisboa (Bairro Azul e Braço de Prata), Angra do Heroísmo e Carvoeiro.
Mercado inicia recuperação
A rede da Century 21 refere ainda que na análise da evolução do negócio desde o início de 2020 - que permite identificar já o impacto da pandemia com base na comparação entre trimestres - revela que a recuperação da actividade imobiliária na rede Century 21 Portugal foi muito significativa.
Do segundo para o terceiro trimestre deste ano, o número das transacções de venda subiu 44% e o das operações de arrendamento 92%, o que permitiu um aumento de 35% no volume de negócios mediados e um acréscimo de 16,8% na facturação da empresa, que já superou os 13, 5 milhões de euros, só no terceiro trimestre deste ano.
Os resultados acumulados de 2020 da Century 21 Portugal demonstram uma tendência positiva de retoma, com diversos indicadores a registarem crescimento, nomeadamente, o aumento de 6% no preço médio dos imóveis transaccionados, que agora se situa nos154.317 euros, em comparação com o valor médio de 146.150 euros registado nos primeiros três trimestres de 2019.
Este indicador tem um impacto directo na recuperação da facturação, com os resultados acumulados ao terceiro trimestre de 2020 a atingirem os 32 543 576 euros, já 1,2% acima da facturação registada nos primeiros três trimestres de 2019.
Desde o início do ano, a rede Century 21 Portugal avança ainda que já realizou1849 operações de arrendamento e 8580 transacções de venda. O segmento do arrendamento foi o que revelou maior dinâmica de ajuste em termos de preços, ao longo do ano. No primeiro trimestre, a média nacional do valor de arrendamento situou-se nos 901 euros, no segundo trimestre caiu para os 770 euros e no terceiro trimestre voltou a revelar tendência de crescimento e fixou-se nos 834 euros.
O mercado de arrendamento é bastante elástico e reactivo às alterações do mercado. Durante o confinamento, as operações registaram uma quebra muito significativa e a oferta ajustou-se a essa realidade. Dado que muitas famílias que suspenderam as suas decisões de arrendamento, durante o período de confinamento, estão a voltar ao mercado, a procura está agora a aumentar e os preços reflectem essa recuperação.
Na opinião de Ricardo Sousa, CEO da Century 21 Portugal, "a pandemia veio colocar a habitação numa nova perspectiva. A situação habitacional e a valorização da casa foram acentuadas. As famílias estão mais conscientes das suas expectativas relativamente à habitação e motivadas para realizar mudanças. O factor crítico de entrave continua a ser a evidente escassez de oferta ajustada às necessidades e à real capacidade financeira da classe média portuguesa. Nos últimos anos, a grande aposta na oferta de novos produtos imobiliários tem sido efectuada em segmentos premium, cujos valores não são compatíveis com os rendimentos da maioria das famílias e dos jovens portugueses. Acredito que com a chegada ao mercado de novas soluções de habitação - quer para aquisição, quer para arrendamento - ajustadas ao poder de compra da classe média, será mais fácil suprir as actuais necessidades do mercado e contribuir para uma recuperação mais rápida do sector imobiliário e da economia nacional".