Bispo D. Manuel Martins imortalizado na cidade de Setúbal
O largo da Igreja de Santa Maria, em Setúbal, tem,desde ontem, uma nova peça escultórica com a figura de D. Manuel Martins, uma homenagem do município que “visa perpetuar a memória do primeiro bispo da cidade, ordenado há 45 anos” e um defensor do combate à pobreza e exclusão social.
No mesmo dia e à mesma hora em que, em 1975, D. Manuel Martins foi ordenado bispo de Setúbal, 45 anos depois a cidade prestou-lhe homenagem com a elevação de uma estátua no Largo de Santa Maria, que pretende perpetuar a memória de um homem recordado pelo cariz humano e cujo mandato foi marcado pela presença activa junto da comunidade.
A estátua de bronze é da autoria da escultora Maria José Nunes Brito, tendo sido inaugurada pela presidente da autarquia, Maria da Dores Meira, pelo bispo de Setúbal, D. José Ornelas Carvalho, pelo bispo auxiliar de Lisboa D. Américo Aguiar e pelo secretário de Estado Adjunto e da Educação, João Costa.
Em 2018, por iniciativa da Câmara Municipal de Setúbal, já havido sido inaugurado na cidade um largo com o nome de D. Manuel Martins. "Concordámos quando nos disseram que o nosso bispo merecia algo maior e mais importante", afirmou Maria das Dores Meira.
A peça escultórica, com perto de dois metros de altura e assente no chão, mostra D. Manuel Martins, homem "que em tempos exigentes se fez setubalense", de braços abertos e defronte para as ruas.
"Foi naquelas ruas que podem parecer periféricas, de bairros que alguns pensam não ser importantes, que ele se movimentou. Foi naquelas zonas distantes do centro e dos poderes, distantes da vista, que ele mais se fez e que foi o homem que hoje recordamos", salientou a presidente da Câmara Municipal de Setúbal.
Maria José Nunes de Brito, a autora da estátua do antigo bispo de Setúbal, é doutorada em Belas Artes pela Universidade Clássica de Barcelona e licenciaada em Escultura pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa. Desde 2008 que se dedica “quase exclusivamente à criação escultórica”.
