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Mercado imobiliário nacional “não irá crescer tanto” em 2019

 

Mercado imobiliário nacional “não irá crescer tanto” em 2019

 

Mercado imobiliário nacional “não irá crescer tanto” em 2019

1 de abril de 2019

O mercado imobiliário nacional “não irá crescer tanto” em 2019, como nos dois anos anteriores, mas isso não implica que haja "uma queda”, afirmou a presidente executiva da Re/max Portugal, Beatriz Rubio.

Questionada sobre a evolução para este ano, a responsável referiu que “o que se aguarda é um crescimento não tão acentuado, seja ao nível geral dos preços, seja ao nível do número de transacções. Por outras palavras, o mercado não irá crescer tanto como cresceu nos últimos dois anos, o que nada tem a ver com uma queda”.

No ano passado, a Re/max registou movimentos “na ordem dos 4,36 mil milhões de euros, relativos a 62.287 transações, 79% das quais de compra e venda de imóveis”, revelou a imobiliária.

Quando a Oferta não corresponde à Procura...

A responsável disse que a empresa antecipou o crescimento do mercado imobiliário português e que, apesar do arrefecimento, “há ainda margem para se registarem bons crescimentos, até porque o que tem atenuado o mercado tem sido o desfasamento entre a oferta e a procura. Ou seja, o mercado não cresceu mais ainda, porque não existiu oferta suficiente que correspondesse à procura”.

A rede de mediação registou um crescimento de 9% no volume de transacções em 2018, sendo que, actualmente “são os portugueses quem mais estão a adquirir ou a arrendar casa”, de acordo com os dados da empresa. Os clientes nacionais representaram 84% das transacções.

Ainda assim, a presidente da Re/max Portugal reconheceu que “algumas regiões do país (como por exemplo algumas freguesias de Lisboa), pelo facto de terem sido as que inicialmente registaram elevados crescimentos e muitas oportunidades, não têm, naturalmente, as mesmas condições para continuarem a registar aumentos acentuados”.

Em 2018, terrenos foram o item que teve mais crescimento

A região de Lisboa continua, no entanto, no topo do volume de transacções. Em 2018, os dados da Re/max apontam “os concelhos de Lisboa, Sintra e Oeiras” como sendo “aqueles que registaram um maior volume de transacções”, seguidos dos de Cascais, Almada e Porto (ver quadro).

A tipologia de imóvel mais procurada é o apartamento, representando 62% do volume das transacções efetuadas.

Já os terrenos foram o tipo de imóvel que registou mais crescimento, face a 2017, com "um incremento na ordem dos 17,7 pontos percentuais, assumindo no último ano, 5% das preferências dos investidores. Por outro lado, as moradias continuam a ser a segunda tipologia favorita, a seguir aos apartamentos, tal como em igual período do ano passado”, de acordo com a Re/max.

Beatriz Rubio deu ainda conta de um objectivo de crescimento “de dois dígitos” para este ano, adiantando que “em muitas regiões do país" estão "a crescer bem acima dos 20%, como na margem a sul do Tejo (26%) ou em toda a região Norte do país (25%)”.

A líder da rede imobiliária reconheceu que há zonas em que o crescimento é menor, mas que a Re/max esperava estes desenvolvimentos, tendo “antecipado” a sua desaceleração.

A Re/max conta com 312 agências em Portugal e registou, no ano passado, um aumento na ordem dos 21,5% no número de agentes em actividade, passando de 6.126, em 2017, para um total de 7.443 em 2018.

Lusa/DI

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