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Lisboa investe 10 M€ na nova Escola Gonçalo Ribeiro Telles no Bairro da Boavista

23 de março de 2021

Fernando Medina, o presidente do município da capital, ajudou hoje a derrubar a antiga escola do Bairro da Boavista, em Benfica, onde vai nascer a nova escola Arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles, num investimento de cerca de 10 milhões de euros.

Fernando Medina (PS) considera que a nova escola irá mudar "aquela comunidade lisboeta", já que o novo projecto irá contemplar sete salas para jardim-de-infância, oito salas de primeiro ciclo e instalações para a Orquestra Geração, estando prevista a sua conclusão dentro de dois anos.

 

“Puxar para cima as novas gerações...”

“É um momento muito feliz. Nasce de uma visão comum entre escola, professores, moradores e a Câmara Municipal de Lisboa para aquilo que é a função fundamental da escola: puxar para cima toda a nova geração para que tenha mais oportunidades do que as anteriores”, começou por dizer o autarca, durante a cerimónia de lançamento da primeira pedra do novo estabelecimento de ensino.

“Fazer uma escola nova é sempre uma vitória sobre os cépticos”, afirmou o autarca, lembrando também que este deve ser “o melhor espaço, o mais qualificado e o mais digno” para os pais deixarem com confiança os seus filhos, além de ser aquele “que está em melhor posição no bairro”.

De acordo com Fernando Medina, esta será “a maior escola básica de Lisboa”, salientando tratar-se também “do maior investimento numa escola básica de primeiro ciclo".

 

Uma nova escola, uma nova igreja, um novo largo central...

O autarca adiantou ainda que a nova escola irá estar ligada a uma nova praça onde hoje existe uma igreja, que também será demolida para dar lugar a uma outra, com duas capelas mortuárias, uma reivindicação antiga dos moradores, além de uma sede para os escuteiros e um novo centro paroquial, uma obra orçada em 1,5 milhões de euros e que estará concluída ao mesmo tempo que a escola.

Toda a zona irá ser alvo de uma requalificação do espaço publico, tendo áreas ajardinadas.

Enquanto as obras estão a ser feitas, durante os próximos dois anos lectivos, além do atual, as aulas vão decorrer numa escola provisória junto aos terrenos do Casa Pia.

Lusa/DI