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Marrocos vai privatizar o hotel de luxo La Mamounia

8 de novembro de 2018

A decisão foi tomada hoje em Conselho de Ministros e só aguarda agora a aprovação final do Parlamento. A privatização decorrerá em 2019, não se sabendo ainda qual o preço base de transacção do mais luxuoso hotel do país e ex-libris da cidade de Marraquexe e do país.

A vaga de privatizações insere-se no âmbito das negociações entre aquele Estado do Norte de África e o Fundo Monetário Internacional (FMI) de uma nova Linha de Precaução e Liquidez (LPL), cujo montante ainda não é conhecido e que decorrerão “até o final do ano", como afirmou há dias o ministro marroquino da Economia.

Segundo revela a imprensa especializada marroquina, “no espaço de seis anos, Marrocos teve que assinar três acordos de Precaução e Liquidez com o FMI, cada um cobrindo um período de dois anos: 6,21 mil milhões de dólares em Julho de 2012 (5,1 mil milhões de euros); 5 mil milhões de dólares em Julho de 2014 (3,7 MM €) e, finalmente, 3,61 mil milhões de dólares em 2016 (2,7 MM€)”.

Um hotel das “mil e uma noites”

O La Mamounia é um dos mais “glamourosos” hotéis do mundo. Construído em 1923 num perímetro de mais de 15 hectares de belos jardins nas proximidades de Marraquexe, hoje a quarta cidade do país em termos populacionais, mistura uma arquitectura tradicional marroquina e com Art Déco.

Em 2009 o hotel sofreu obras profundas de reabilitação e novação que se prolongaram ao longo de três anos e que ascenderam a mais de 120 milhões de euros. Actualmente o hotel disponibiliza 209 quartos, quatro restaurantes e e quatro bares/lounges, um spa com 2.500 m2, piscinas interior e exterior, dois campos de ténis e Centro de conferências e emprega cerca de 800 pessoas. O preço de dormida com pequeno almoço para casal varia entre 582 e os 1.900 euros na época baixa.