A realidade virtual chega ao mercado imobiliário
A realidade virtual chega ao mercado imobiliário uma vez que abre a possibilidade de visualizar e visitar uma habitação ou imóvel, mesmo que esteja noutra parte do Mundo.
Esta é uma boa notícia para quem pretende comprar uma casa mesmo à distância. Na verdade, esta é a mais recente forma das mediadoras e consultoras poderem mostrar os imóveis que têm no mercado. Em Inglaterra, a mediadora UK Higgins afirma-se como a primeira a utilizar a tecnologia VR para mostrar apartamentos virtuais para os compradores.
Mas em outros países trata-se de uma ferramenta já utilizada por algumas empresas. O Brasil está bastante desenvolvido nesta matéria e já existem mediadoras a mostrarem as suas casas através da realidade virtual.
Em Portugal, as imagens e os filmes em 3D já há muitos anos que são utilizados e através deles é possível mostrar os projectos muito antes de serem construídos e a qualidade é tal que um olhar menos experiente torna quase imperceptível se as imagens são reais ou virtuais. A empresa portuguesa ARQUI300 por exemplo, foi considerada várias vezes pelas melhores revistas internacionais do género, como uma das melhores do mundo.
O ano passado, outra empresa portuguesa a Digital Works, recebeu um convite de uma empresa de imobiliário do Reino Unido para desenvolver uma aplicação para mostrar os espaços aos clientes sem que fosse necessário uma visita física. O objectivo era promover um complexo de grandes dimensões com recurso a dispositivos móveis e com a ajuda dos óculos de “papel” da Google, o Cardboard.
Ontem, o Expresso também divulgou que uma empresa de Malta, a dPro, escolheu Portugal para iniciar internacionalização de plataforma de realidade virtual, para visualizar em três dimensões o interior de uma casa ainda em projecto como se já estivesse mobilada e habitada
Imagens 2D e 3D (duas e três dimensões), já praticamente todos os promotores e gabinetes de arquitectura utilizam há muitos anos para mostrar os seus projectos mas realizar uma visita como se de facto estivéssemos dentro de uma casa ainda não chegou a Portugal mas decerto não faltará muito para que isso seja possível.
