Imobiliário de retalho 2016: o mais atractivo para o Investimento
Em Portugal, o investimento em activos imobiliários de retalho ascendeu a €400 milhões no 1º semestre de 2016, mantendo-se como o segmento de maior peso (45%) no volume total transaccionado em Portugal neste período. Este montante evidencia, contudo, uma queda de cerca de 40% face ao volume investido em retalho no mesmo período do ano passado (€665 milhões). Os dados são revelados pela JLL, mas a própria consultora esclarece que comparação é difícil já que, à semelhança do que se verifica na Europa, o 1º semestre de 2015 foi também excepcional para o investimento neste segmento em Portugal: só nos primeiros seis meses de 2015, foi aplicado 70% do volume investido em activos de retalho no total do ano (€972 milhões).
Na Europa, segundo o estudo da JLL, , “apesar da descida generalizada no investimento em imobiliário de retalho na Europa durante o 1º semestre de 2016, os volumes transacionados continuam acima dos níveis médios registados nos últimos cinco anos e o fluxo de capital institucional com exposição ao sector continua a aumentar em termos homólogos”.
Investimento em retalho na Europa no 1.º semestre do ano: €20,7 mil milhões de euros
No continente europeu, “o investimento directo em imobiliário de retalho dos primeiros seis meses de 2016 alcançou os €20,7 mil milhões, apresentando uma descida de 19% face ao desempenho excepcional registado no 1º semestre de 2015, quando os volumes transaccionados ascenderam a €25,5 mil milhões, influenciados pela concretização de cinco negócios de valor superior a €500 milhões cada e outros 17 com valores individuais acima dos €300 milhões”.
A actual descida — explica o estudo da consultora JLL — “reflecte o abrandamento sentido no Reino Unido e Alemanha, já que, fora destes dois mercados de topo, os volumes cresceram 14% de forma agregada, incluindo aumentos expressivos em países como a Áustria, Irlanda, Itália, Suíça, Roménia, Hungria e Polónia. A França também observou um salto significativo de 40% face ao mesmo período do ano passado”.