Grupo CVM vai investir 140 milhões em 15 edifícios até 2024
O grupo CVM, Construções Vila Maior, vai investir 140 milhões de euros até 2024 na construção de 15 edifícios, o correspondente a 825 frações, das quais 425 já estão em curso e as restantes 400 irão iniciar-se até final do 1º trimestre de 2023.
O objectivo do grupo, que actua nas áreas da Habitação Nova, Reabilitação e Venda, é consolidar e expandir o negócio de promoção imobiliária, e liderar o setor em Vila Nova de Gaia, reforçar em Espinho e entrar em Matosinhos.
Do total do investimento a realizar de 140 nilhões de euros, a área de promoção imobiliária – através da empresa do grupo Dunaplana – assumirá 60 milhões de euros, enquanto os restantes 80 milhões serão realizados através de empresas participadas do Grupo CVM.
O Grupo CVM anuncia também a entrada na área do arrendamento industrial, onde investirá 15 milhões de euros até final de 2023 em Santa Maria da Feira – Parque Empresarial A32, com 25.000m2 – sendo sua intenção continuar a comprar e a apostar no segmento com a compra de novos activos.
A empresa está assim a antecipar as mudanças de fundo que surgirão a cinco anos no mercado em Portugal, reposicionando-se fortemente para combater a actual dificuldade que o sector se depara com os preços das matérias-primas e com a escassa mão-de-obra qualificada.
"Com estes investimentos, estamos a reposicionar-nos, a expandir, mas também a diversificar investimento. O mercado, com a escassa mão-de-obra, vai mudar de direcção em cinco anos, obrigando a menos construção e por isso apostaremos mais no segmento prime, no design, em estruturas ajustáveis, gerando mais postos de trabalho onde possamos garantir a actividade a longo prazo", assegura Severino Ponte, CEO do Grupo CVM.
O Grupo está aberto a novas parcerias estratégicas, com empresas nacionais ou internacionais, para reforçar ainda mais a sua posição no mercado.
A empresa defende que o estado atual do sector vai mudar em cinco anos e vai novamente dirigir as empresas do sector para a reabilitação e remodelação, uma vez que nos últimos cinco e nos próximos cinco anos a construção nova se manterá activa.
"A oferta e a procura de construção nova vai estabilizar em cinco anos e por isso estamos já preparados para as alterações que se seguirão no mercado e a área da reabilitação e remodelação deverá pesar já 20% na facturação em 2025", conclui Severino Ponte.