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Procura de escritórios no Grande Porto aumenta

22 de fevereiro de 2017

O Grande Porto é um destino cada vez mais popular para a instalação de empresas, com a procura de escritórios a registar um momento de forte dinamismo.

Só a consultora JLL foi responsável pela colocação de 21.500 m² de espaços de escritórios ao longo de 2016. De acordo com o estudo Market 360º Portugal, recentemente lançado pela consultora, os principais requisitos das empresas para a selecção das suas instalações são a proximidade a transportes públicos, espaços de grande dimensão por piso, boas infraestruturas técnicas e rendas atractivas.

Contudo, a consultora adianta que a conjugação destes factores já seja difícil de encontrar na oferta actualmente disponível na Invicta. "Também é verdade que, pela primeira vez em vários anos, já existem alguns edifícios em pipeline para responder aos requisitos exigidos pela procura", lê-se no relatório. A JLL nota ainda que as rendas de escritórios no Porto têm-se mantido estáveis e, embora haja perspectivas de crescimento, este deverá ser pouco acentuado, uma vez que esta é uma das principais vantagens competitivas do mercado da Invicta enquanto destino internacional para a instalação de centros de serviços.

"Este histórico da nossa atividade no Porto vem confirmar duas das tendências mais marcantes do actual ciclo imobiliário portuense: a 'descoberta' do Porto como destino para a instalação de centros de BPO e shared services por grandes multinacionais e o vigor que se vive no mercado turístico da cidade" admite Mariana Rosa, directora de Office Agency & Corporate Solutions da JLL Portugal.

De acordo com a responsável, o mercado de escritórios do Porto está a assistir a um bom dinamismo do lado da procura, que deverá continuar a evidenciar-se ao longo de 2017. "Diversas empresas na área dos call centres e dos serviços de back office estão muito ativas na procura de espaços na cidade para se instalarem, atraídas pelas condições vantajosas face a outras cidades europeias não só em termos de custos de ocupação como de qualidade de vida", salienta Mariana Rosa.