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Portugal é atractivo para empresas internacionais investirem

20 de outubro de 2017

Seja para habitação ou escritórios a vinda de investidores estrangeiros para Portugal intensifica-se. Os particulares procuram casa para passar temporadas ou para colocar no arrendamento e as empresas também procuram cada vez mais um espaço, sobretudo na área da Grande Lisboa.

“As rendas em Lisboa são das mais baratas entre as capitais da Europa. Portugal é um país atrativo para empresas internacionais investirem por um variado número de razões, entre elas os padrões do sistema de ensino superior e a oferta de mão-de-obra qualificada. Adicionando a isto a qualidade de vida em Lisboa, acreditamos que o mercado de escritórios em Lisboa tem um vasto potencial de crescimento no futuro”, revela Maria do Carmo Paias, Senior Asset Manager da Internos Global Investors.

Isto porque o Setor II da Quinta da Fonte, centro de empresas situado em Oeiras, renovou a sua imagem e apresenta-se agora como Q The Office Park, através de fundos geridos pela norte-americana Oaktree Capital Management L. P., juntamente com seu parceiro local Internos Global Investors, adquiriram o espaço em 2015 e fizeram um investimento significativo no parque com vista a melhorar o bem-estar dos funcionários das PME nelas instaladas.

Em finais de 2015, a Oaktree comprou nove edifícios do setor 2 na Quinta da Fonte, em Oeiras, entre eles o ocupado pela rede de ginásios Holmes Place. A transação ascendeu aos 30 milhões de euros. A Oaktree foi o maior investidor em imobiliário comercial em Portugal em 2015, só no primeiro semestre aplicaram 600 milhões de euros na aquisição de edifícios.

Já a Internos, fundada em 2008, é um fundo de gestão de ativos para 80 investidores institucionais de quatro continentes. O fundo gere 3,4 mil milhões de euros de ativos através de uma variedade de sectores na Europa. A recuperação económica de Portugal criou algumas oportunidades de investimento, especialmente na grande Lisboa. Atualmente tem 177 milhões de euros em ativos sob gestão no mercado português.

Maria do Carmo Paias revela que já alcançaram um dos grandes objetivos do plano de negócios traçado para o parque (Quinta da Fonte), que era melhorar o acesso rodoviário. “Antes, a Quinta da Fonte era sinónimo de problemas de tráfego e congestionamento do trânsito. Agora, na sequência de um investimento significativo por parte dos co-proprietários do parque, criámos um bypass rodoviário que eliminou os problemas de congestionamento do trânsito durante as horas de serviço. Este é um grande feito para a Quinta da Fonte, que melhorou significativamente as suas credenciais e este evento serviu para celebrar este feito. A Quinta da Fonte está agora de volta. É um centro de escritórios de primeira classe com serviços de qualidade (ginásio, restaurantes, etc.) Os edifícios são de alta qualidade e os espaços têm preços muitos competitivos”, garante.

A responsável assegura que este é claramente o momento do corredor Oeste e da Quinta da Fonte se afirmarem. Na opinião de Maria do Carmo Paias a falta de qualidade e de espaços modernos disponíveis no Central Business District de Lisboa (centro financeiro) representa um desafio para os inquilinos e a Quinta da Fonte pode oferecer soluções viáveis, com preços competitivos.

“Portugal é um mercado onde identificámos um grande potencial e estamos activamente à procura de oportunidades de investimento”, garante.

Q The Office Park 

Composto por nove edifícios (sete no Setor II e dois no Setor I) com área de 32.700m2 de escritórios amplos, 1.200 lugares de estacionamento e espaços verdes requalificados, o Q The Office Park passa a contar com a um leque de serviços complementares, como quiosques de concierge de apoio a pequenas tarefas do dia-a-dia, Food Trucks para refeições e take away, animação e eventos, como workshops e business drinks, aulas de fitness no ginásio Holmes Place ou nos espaços verdes renovados.

As empresas imobiliárias envolvidas na promoção do Q The Office Park, Aguirre Newman e CBRE, defendem que um bom ambiente laboral melhora a produtividade e posiciona a qualidade dos espaços arrendados. Idealmente, e segundo as tendências mundiais, os escritórios devem permitir que os ocupantes conciliem trabalho e saúde, o que permitirá melhores resultados.

Maria do Carmo Paias, admite que “o investimento no bem-estar é essencial para atrair as PME extraordinárias, ajudando-as a reter o seu capital humano”.