Bem-estar aumenta produtividade e retorno comercial
Uma melhor iluminação, a disposição adequada de mobília no espaço, o uso de plantas, … são exemplos de alguns factores que contribuem para um melhor ambiente nos espaços de trabalho, aumentando o rendimento dos colaboradores.
Segundo o novo estudo lançado pela Cushman & Wakefield “Well Workplace”, os proprietários e promotores que investem na criação de escritórios que contribuem para o bem-estar dos seus ocupantes, terão retornos mais altos.
Bem-estar está relacionado com potencial aumento de rendas
Segundo a consultora, também para os proprietários há vantagens em apostar em edifícios que incorporam “bem-estar”. Um estudo da Urban Land Institute – afirma - revelou que dois terços destes profissionais concordam que ter atenção a estes aspectos nos escritórios permite-lhes aumentar os valores de rendas. Segundo outro estudo da Dodge Data & Analytics metade dos proprietários inquiridos afirma arrendar os espaços mais rapidamente .
Segundo Marta Esteves Costa, associate e directora de Research & Consultoria da Cushman & Wakefield, “investir no bem-estar dos trabalhadores dentro dos escritórios deve ser prioritário para empresas e proprietários. Está demonstrado que um bom ambiente laboral melhora o rendimento dos colaboradores e eleva a qualidade dos espaços arrendados. Os escritórios devem permitir que os ocupantes conciliem trabalho e saúde, o que permitirá melhores resultados. A melhor maneira de se reter talento nas empresas é cuidando dos colaboradores”.
“Sustainable Community”: melhorar o quotidiano dos residentes em edifícios de escritórios
Tendo como base esta preocupação, a própria pela Cushman & Wakefield criou um serviço de gestão “Sustainable Community” nos edifícios que empresa gere, e onde além da gestão tradicional da propriedade, “se cria valor através de comunicação, eventos, serviços e estruturas de suporte para melhorar o dia-a-dia da comunidade de residentes dos edifícios”.
De acordo com o estudo “Well Workplace”, no futuro irão proliferar mais funções nas empresas que relacionarão recursos humanos e a gestão do espaço de escritórios como os “community managers”, que usarão ferramentas analíticas, tecnologia e métricas especificas para avaliar a satisfação dos colaboradores.
“O bem-estar será fundamental para atrair inquilinos premium. Este aspecto terá um papel chave nas decisões de arrendamento, especialmente para empresas no sector do conhecimento e tecnologia. As carreiras tradicionais vão ser substituídas por portfólios de experiências e os empregados vão escolher onde e como querem trabalhar. Com isto, os escritórios mais adaptados ao seu bem-estar serão uma prioridade nesta escolha. Os promotores de escritórios terão de conhecer melhor os seus ocupantes antes da própria construção dos edifícios, e adaptarão os mesmos às necessidades das empresas”, conclui Marta Esteves Costa.