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Área ocupada pelas empresas no 1º semestre perto dos 83 mil m2

 

Área ocupada pelas empresas no 1º semestre perto dos 83 mil m2

14 de julho de 2018

Nos primeiros seis meses, verificou-se uma ocupação de 82.862 m2 de escritórios, evidenciando uma ligeira subida de 6% em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo os dados avançados pela consultora JLL no âmbito da sua análise mensal ao mercado de escritórios de Lisboa, o Office Flashpoint, no mês de Junho, observou-se uma absorção de escritórios de 13.069 m2, voltando a equilibrar o volume de ocupação do acumulado do ano, depois de um mês de Maio mais fraco. A boa performance de Junho (cerca de 55% acima do mês anterior e em linha com o mês homólogo de 2017, do qual está apenas 2% abaixo) foi influenciada pelo aumento do número de operações (23 negócios), o que se reflectiu na redução da área média ocupada por transacção (568 m2), inferior aos restantes meses deste ano. No total do ano, a área média por transacção está os 789 m2, traduzindo a realização de 105 negócios. Em Junho, as cinco maiores operações oscilaram entre os 2.000 e os 1400 m2, a maior da qual respeitante a um espaço de co-work.

"A actividade mantém-se dinâmica, refletindo a confiança das empresas e o contexto económico favorável. Contudo, o mercado poderia estar muito mais forte, já que a base da procura é muito mais vasta do que a área efectivamente contratada. A grande limitação é encontrar oferta disponível adequada às necessidades das empresas e, apesar de se começar a denotar resposta dos promotores com novos projectos de escritórios em Lisboa, o pipeline é ainda muito reduzido face à procura. É urgente encontrar respostas mais imediatas no mercado, incluindo soluções de renovação ou reconversão de espaços", revela Mariana Rosa, directora de Office Agency da JLL.

O relatório revela ainda que do lado da procura, foi o sector de “Serviços a Empresas” o mais dinâmico na tomada de espaço em junho (41% do total mensal), seguido das empresas de “TMT’s & Utilities” (24%) e Serviços Financeiros (16%). Nas contas anuais, são também os dois primeiros setores a dominar, com pesos de, respectivamente 37% e 22%.

Em termos de destinos preferenciais para a instalação das empresas, a zona 3 (novas zonas de escritórios) lidera a ocupação no total do ano (23% da ocupação), com as zonas 1, 2 e 6 (nomeadamente Prime CBD, CBD e Corredor Oeste) com pesos semelhantes em torno dos 17% a 18%. Em Junho, a zona 3 também liderou a procura (32% do take up mensal), seguindo-se as zonas 2 e 6 (18%).