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Construtoras defendem que Governo deve mobilizar recursos para proteger sector

 

Construtoras defendem que Governo deve mobilizar recursos para proteger sector

5 de junho de 2020

As associações de empresas de construção mostram-se disponíveis para avançar com um projecto que assegure a actividade mas defendem que o Governo deve mobilizar recursos para garantir a segurança dos trabalhadores.

As associações de Empresas de Construção, Obras Públicas e Serviços (AECOPS) e dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) garantiram, em comunicado, estar disponíveis para avançar com a plataforma “Criar Resiliência na Indústria da Construção”, apresentada ao Governo em Março, que visa assegurar a continuidade operacional do sector e mitigar o impacto da pandemia de covid-19.

Através deste projecto, as associações pretendem, em articulação com entidades como a Direcção-Geral da Saúde (DGS), realizar testes de despiste, gerir informação e controlar os “fluxos funcionais” da fileira, que abrange mais de 600 mil trabalhadores.

No entanto, estas consideram ser “indispensável a disponibilidade do Governo para mobilizar os seus recursos”, permitindo a implementação de mecanismos que “garantam, de uma forma efectiva e contínua, mais controlo e segurança para todas as empresas e trabalhadores da construção e do mobiliário”, mitigando os riscos de contágio pela covid-19.

No documento, a AECOPS e a AICCOPN disseram ainda que procederam à elaboração de um conjunto de recomendações às empresas com o objectivo de apoiar a implementação de regras e práticas de segurança, que foram “essenciais para a manutenção da actividade em consonância com os objectivos nacionais de redução de impacto na economia”.

Portugal contabiliza pelo menos 1.455 mortos associados à covid-19 em 33.592 casos confirmados de infecção, segundo o último boletim diário da DGS, divulgado hoje.

Relativamente ao dia anterior, há mais oito mortos (+0,6%) e mais 331 casos de infecção (+1%).

Portugal entrou no dia 3 de Maio em situação de calamidade devido à pandemia, que sexta-feira foi prolongado até 14 de Junho, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de Março.

Esta fase de combate à covid-19 prevê o confinamento obrigatório apenas para pessoas doentes e em vigilância ativa e o uso obrigatório de máscaras ou viseiras em transportes públicos, serviços de atendimento ao público, escolas e estabelecimentos comerciais.

Novas medidas entraram em vigor na segunda-feira, 1 de Junho, com destaque para a abertura dos centros comerciais (à excepção da Área Metropolitana de Lisboa, onde continuarão encerrados até quinta-feira, pelo menos), dos ginásios ou das salas de espectáculos.

Estas medidas juntam-se às que entraram em vigor no dia 18 de maio, entre as quais a retoma das visitas aos utentes dos lares de idosos, a reabertura das creches, aulas presenciais para os 11.º e 12.º anos e a reabertura de algumas lojas de rua, cafés, restaurantes, museus, monumentos e palácios.

No sábado, regressaram as cerimónias religiosas comunitárias enquanto a abertura da época balnear acontecerá no próximo sábado, 6 de Junho.

LUSA/DI