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Anfitriões na Airbnb apoiam-se nos rendimentos do alojamento para fazer face à inflação

27 de maio de 2022

Com o aumento da inflação, quase metade dos anfitriões em Portugal utilizam o dinheiro que ganham a alojar os viajantes para pagar as suas necessidades mais básicas, incluindo a sua própria habitação.

Os novos dados publicados hoje pela Airbnb destacam os benefícios que a comunidade de anfitriões e hóspedes na plataforma está a gerar para o cidadão comum portguês, num cenário que foi completamente transformado pela pandemia da Covid-19. Em Portugal, a grande maioria dos anfitriões na Airbnb aluga uma única casa e quase metade diz que, graças a este rendimento adicional, é capaz de lidar com o aumento dos preços e pagar necessidades básicas, tais como a sua própria casa. Estes dados também ajudam a compreender o novo perfil do visitante e do viajante em Portugal após dois anos de pandemia, com estadias cada vez mais longas graças à flexibilidade do teletrabalho e à oportunidade que isso representa para alguns destinos em Portugal.

1) A maioria dos anfitriões em Portugal tem apenas um anúncio, que lhes proporciona rendimentos adicionais. Durante 2021, em Portugal, 71% dos anfitriões anunciaram apenas uma propriedade inteira na plataforma. Além disso, quase 70% diz que o alojamento não é a sua principal ocupação. Isto mostra que a comunidade de anfitriões em Portugal é composta principalmente por particulares.

2) Os anfitriões em Portugal estão a utilizar o dinheiro que ganham através da plataforma Airbnb para ajudar a pagar as necessidades mais básicas, tais como a sua própria casa. Com o aumento da inflação em Portugal e em todo o mundo, o dinheiro extra ganho pelos anfitriões que acolhem os hóspedes tornou-se uma parte essencial dos seus rendimentos para fazer face aos preços mais elevados, e até para pagar a sua própria casa:

- Aproximadamente 29% dos anfitriões declararam que uma das razões pelas quais recebem os viajantes é para ganhar dinheiro para compensar os aumentos de preços.

- Quase 42% dos anfitriões declaram ter utilizado dinheiro ganho com o alojamento para cobrir necessidades básicas, tais como alimentação, que aumentaram de preço no último ano.

- 34% dos anfitriões dizem que o dinheiro que ganham através da Airbnb ajudou-os a poder continuar a viver nas suas casas.

- 54% indicaram que utilizam o dinheiro que ganham como anfitriões para realizar melhorias ou renovações em casa.

3) Embora a inflação esteja a aumentar, os anfitriões também estão a ganhar mais e isso ajuda-os a aliviar os respetivos efeitos. Em 2021, o anfitrião típico em Portugal ganhou cerca de 4.900 euros por ano. Este rendimento extra de 4.900 euros é equivalente a cerca de quatro meses do salário médio em Portugal, um valor chave para que muitos possam fazer face às despesas.

4) As estadias de longa duração e os nómadas digitais são uma grande oportunidade para Portugal, que oferece destinos muito atrativos para quem procura viver e trabalhar a partir de qualquer lugar. O trabalho à distância ou híbrido libertou muitas pessoas da necessidade de estarem todos os dias no escritório. Seguindo uma tendência que começou no ano passado e continuou até ao primeiro trimestre de 2022, os hóspedes ficam mais tempo nos destinos e alguns até vivem em alojamentos disponíveis na plataforma Airbnb. As estadias de longa duração através da plataforma em todo o mundo atingiram o seu ponto mais alto no primeiro trimestre de 2022. Em 2021, só Portugal registou um crescimento de quase 90% em estadias de longa duração, em comparação com 2019, sugerindo que milhões de pessoas estão a tirar partido desta nova flexibilidade para viver e trabalhar a partir de qualquer lugar. 17% dos hóspedes que viajaram para Portugal em 2021 declararam que a razão pela qual ficaram num alojamento reservado através da plataforma Airbnb era para "viajar e trabalhar remotamente".

Lisboa e Porto são os destinos com mais reservas para viagens de longa duração em 2021. No entanto, as cidades em terceiro e quarto lugar nas reservas para viagens de longa duração são Lagos e Funchal. Cinco dos 10 destinos com mais reservas estão localizados no Algarve ou numa ilha (Lagos, Funchal, Albufeira, Portimão e Quarteira). Os anfitriões em Portugal estão também conscientes da procura deste tipo de estadias e Lisboa e Porto apresentam a maior percentagem de casas que estão prontas para acolher estadias de longa duração, com quase 50% da oferta para reservar estadias de longa duração.

Monica Casañas, directora geral da Airbnb Marketing Services SL, explica: "Milhões de pessoas em todo o mundo estão a tirar partido desta nova flexibilidade para viver e trabalhar a partir de qualquer lugar, e Portugal está numa posição muito boa para beneficiar desta revolução no mundo das viagens".

5) Levar o turismo para além das cidades e capacitar as mulheres, as empresas e as comunidades locais. A Airbnb lançou recentemente as Categorias, um novo interface redesenhado para facilitar aos utilizadores a descoberta de milhões de alojamentos únicos que não sabiam que existiam, em locais que podiam não conhecer, ajudando a levar o turismo para além dos destinos tradicionais. Globalmente, no primeiro trimestre de 2022, as dez maiores cidades representaram 8% das receitas da Airbnb, em comparação com 12% no primeiro trimestre de 2019.

E quando os hóspedes diversificam os seus destinos, os rendimentos dos anfitriões são também distribuídos. O impacto que a plataforma Airbnb está a ter nas comunidades está a beneficiar principalmente as mulheres e as empresas locais:

- Em Portugal, 51% dos anfitriões identificam-se como mulheres.

- Os anfitriões estão a ajudar os hóspedes a descobrir a região em que estão alojados: 82% fizeram recomendações nas proximidades do seu alojamento; 69% dos anfitriões recomendaram aos hóspedes que visitassem locais menos conhecidos entre os turistas.

- Cerca de 45% das despesas totais dos hóspedes (excluindo alojamento) tiveram lugar nas proximidades do seu alojamento.

- Cada hóspede gastou 130 euros por dia durante a sua estadia em Portugal, dos quais 44 euros por dia foram gastos em bares e restaurantes, 18 euros em compras e 16 euros para lazer local.

6) A plataforma Airbnb proporciona turismo familiar de qualidade e leva muito a sério a confiança e segurança das comunidades. O turismo que chega através da plataforma Airbnb é respeitador e de qualidade, e a segurança dos anfitriões e hóspedes na plataforma Airbnb é uma prioridade máxima para a empresa. 70% dos hóspedes em Portugal disseram ter partilhado a sua viagem com familiares, e 95% afirmaram não ter sentido qualquer tensão com os vizinhos. Em Portugal, a Airbnb foi pioneira em novas soluções para aumentar a confiança, tais como um programa gratuito de monitorização do ruído, a Linha de Apoio ao Bairro e a proibição de todo o tipo de festas e eventos.