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ACCIONA utiliza novo «robot» na construção do hospital do Alentejo
A ACCIONA está a utilizar um robot HP SitePrint nas obras do Hospital Central do Alentejo, localizado em Évora. É a primeira vez que uma empresa espanhola de infraestruturas utiliza continuamente um equipamento autónomo destinado a melhorar a eficiência do trabalho delineado de uma obra, ou seja, as tarefas de captação dos dados no terreno, que constam das plantas. A sua implementação consiste também na primeira experiência de utilização deste tipo de equipamentos em Portugal.
Graças ao robot, a ACCIONA conseguiu acelerar o ritmo de instalação, conseguindo uma velocidade de layout seis vezes mais rápida do que o método tradicional.
Com base nos planos inseridos no sistema operativo do robot, este é capaz de imprimir linhas e textos directamente nas superfícies. O seu carácter colaborativo não exclui do processo o operador humano, cuja participação na elaboração dos planos e na operação dos equipamentos continua a ser essencial.
O robot (HP SitePrint) é constituído por uma pequena unidade móvel equipada com rodas e uma cabeça de impressão desenvolvida especificamente para esta utilização. O seu elevado desempenho e grau de autonomia permitem acelerar significativamente a execução dos trabalhos, mantendo a precisão necessária no traçado das linhas e reduzindo o ‘stress’ físico dos topógrafos.
Hospital estará concluído em 2025
Ao utilizar este robot nas obras, a empresa resolve um dos principais desafios construtivos do projecto: a execução das divisões interiores do edifício numa área útil de 140.000 m2. Graças à sua aplicação, a ACCIONA conseguiu construir mais de 25.000 m2, validando a eficácia desta nova tecnologia e a sua aplicação em grandes projectos.
O novo Hospital Central do Alentejo, localizado em Évora, irá providenciar a região de modernas unidades hospitalares técnicas e de assistência, de internamento e ambulatório, com a capacidade para servir mais de 200 mil pessoas.
O projecto inclui a execução de um edifício de dez pisos com capacidade para 400 camas, bem como a disponibilização de 127 mil m² de zonas verdes, a construção de um heliporto e amplas zonas de estacionamento, entre outras construções subjacentes. Com um investimento aproximado de 149 milhões de euros, é a maior obra da ACCIONA em Portugal, estando a sua conclusão prevista para 2025.