Plano Reativar Turismo: operacionalização das medidas deve ser célere

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal - AHRESP pede que as acções do plano "Reativar Turismo | Construir Futuro", lançado pelo Governo para promover o turismo, sejam céleres.

 O plano que incide em quatro pilares de actuação – apoiar empresas, fomentar segurança, gerar negócio e construir futuro – e é composto por acções específicas, de curto, médio e longo prazo. Este plano prevê um investimento de seis mil milhões de euros num conjunto de iniciativas dirigidas às empresas, aos turistas e aos residentes. Entre as medidas de curto prazo, estão previstos instrumentos de apoio à capitalização das empresas, no valor de três mil milhões de euros, de que são exemplo o Fundo para a Capitalização das Empresas, a Linha de Crédito com Garantia para Refinanciamento/Reescalonamento da Dívida Pré-COVID e a Linha de Crédito com Garantia para Financiamento de Necessidades de Tesouraria.

A AHRESP refere ainda que foram actualizados os requisitos do Selo Clean & Safe 2.0 e o programa ADAPTAR 2.0 também será revisto, sendo que a associação há muito que tem vindo a apelar pela disponibilização deste programa. "Entendemos ser da maior relevância o lançamento destas iniciativas dirigidas especificamente ao turismo e aguardamos com enorme expectativa a operacionalização célere das várias medidas anunciadas, as quais temos vindo a defender", explica a AHRESP. O plano "Reativar Turismo | Construir Futuro" prevê ainda acções de promoção de Portugal enquanto destino turístico, bem como medidas que fomentem o conhecimento e a qualificação dos gestores e trabalhadores, a capacidade de financiamento das empresas, a inovação e a sustentabilidade.