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Terreno do Parque de Campismo em Gaia vai acolher polo tecnológico

 

Terreno do Parque de Campismo em Gaia vai acolher polo tecnológico

 

Terreno do Parque de Campismo em Gaia vai acolher polo tecnológico

11 de janeiro de 2022

O  terreno do parque de campismo da Madalena, em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, com uma extensão de mais de 25 campos de futebol vai transformar-se num polo tecnológico e criar 1.500 postos de trabalho, num investimento de 700 milhões de euros, anunciou hoje o presidente da câmara.

No final da reunião do executivo municipal, Eduardo Vítor Rodrigues explicou que o polo está direccionado para a tecnologia e o ensino, juntando o mundo académico ao universitário, e terá empresas como a Google e a Samsung.

 

Um Parque de campismo mais reduzido

Contudo, a sua construção não implica a extinção do parque de campismo, mas sim a redução da sua dimensão, explicou.

“O parque de campismo não deixa de existir vai é ficar mais reduzido e, na verdade, vai ter de ser repensado o seu modelo de ocupação porque havia pessoas a lá viver o ano todo e isso não pode acontecer”, vincou.

Actualmente, o parque de campismo ocupa 20% da área total do terreno, que é de 20,8 hectares, por isso, quando o polo começar a ser construído o objetivo será criar uma zona de lazer onde se inclua aquele equipamento, sustentou.

Eduardo Vítor Rodrigues revelou que o polo tecnológico vai envolver, além de empresas como a Google ou Samsung, as universidades do Porto e de Aveiro, e ter alojamento para estudantes.

O terreno onde vai nascer o edifício foi propriedade da câmara, mas deixou de o ser em 2011 após ser vendido a um fundo imobiliário da Caixa Geral de Depósitos.

Até 2013, o terreno esteve concessionado à Orbitur, responsável pelo parque de campismo, tendo-lhe sido passado anualmente e até agora uma licença precária, dado a concessão ter terminado.

Agora, um grupo brasileiro, com ligações aos Estados Unidos da América, comprou o terreno ao fundo e decidiu avançar com o projecto num investimento de 700 milhões de euros, referiu.

Dizendo não ter papel de decisão, o socialista explicou que a câmara apenas se comprometeu com o fundo da Caixa Geral de Depósitos a viabilizar o projecto, matéria que irá a discussão na próxima reunião de câmara.

Eduardo Vítor Rodrigues considerou que este polo tecnológico é o “pontapé de saída” para Vila Nova de Gaia se tornar numa cidade tecnológica com indústrias e serviços de vanguarda.

Lusa/DI