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Habitação by century 21

Crédito Habitação - Taxa de Juro

Taxa de juro no crédito à habitação registou em Outubro o valor mais elevado desde Março de 2009

17 de novembro de 2023

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi 4,433% em Outubro, o valor mais elevado desde Março de 2009, traduzindo uma subida de 16,3 pontos base (p.b.) face a Setembro (4,270%), avança hoje o INE.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística - INE, Note-se que, pelo quinto mês consecutivo, os aumentos da taxa de juro implícita têm vindo a ser progressivamente menos intensos. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro foi de 4,380%, o que traduz uma subida de 1,4 p.b. face a Setembro, atingindo o valor mais elevado desde Abril de 2012.

Para o destino de financiamento Aquisição de Habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos subiu para 4,408% (+16,1 p.b. face a Setembro). Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, a taxa de juro subiu 1,3 p.b. face ao mês anterior, fixando-se em 4,364%.

Prestação mensal sobe seis euros

Considerando a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação mensal fixou-se em 392 euros em Outubro, mais seis euros que no mês anterior e mais 113 euros que em outubro de 2022 (aumento de 40,5%). Pela primeira vez nos últimos 12 meses, registou-se uma redução da taxa de variação homóloga do valor médio da prestação face à observada no mês anterior (41,9%). Deste valor, 234 euros (60%) correspondem a pagamento de juros e 158 euros (40%) a capital amortizado (ver gráfico 2) – em outubro de 2022, a componente de juros representava apenas 25% do valor médio da prestação (279 euros). Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação subiu 16 euros face ao mês anterior, para 644 euros em Outubro (aumento de 31,7% face ao mesmo mês do ano anterior).

Em Outubro, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 224 euros face ao mês anterior, fixando-se em 64 186 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi 125 103 euros, mais 1 711 euros que em Setembro.