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Preços das habitações mais caras do mercado português subiram 17% num ano

23 de junho de 2025

O crescimento dos preços das habitações mais caras do mercado português atingiu os 17% em termos homólogos no mês de Maio, revela o idealista. De acordo com o portal imobiliário, com este aumento, as habitações no percentil 90 (os 10% dos imóveis à venda mais caros do mercado) têm um preço que começa nos 995.000 euros.

O distrito/ilha onde o preço do percentil 90 mais subiu no último ano foi a ilha da Madeira com um aumento de 41%. Seguem-se as subidas da ilha de São Miguel (33%), Faro (25%), Portalegre (22%), Beja (20%), Santarém (20%), Setúbal (19%), Aveiro (17%), Lisboa (16%), Leiria (16%), Viseu (15%), Viana do Castelo (15%), Coimbra (14%), Porto (13%), Braga (13%), Castelo Branco (12%) e Guarda (11%). As menores subidas foram em Évora (8%) e Bragança (6%).

Analisando por capitais de distrito/região autónoma, Portalegre liderou os aumentos com 52% em relação ao ano anterior, seguido por Beja (50%), Funchal (47%), Faro (36%), Ponta Delgada (28%), Setúbal (23%), Leiria (22%), Braga (20%), Santarém (20%), Viana do Castelo (18%), Castelo Branco (15%), Lisboa (14%), Coimbra (14%), Guarda (8%), Porto (7%), Bragança (5%), Viseu (2%) e Aveiro (2%). Évora (-1%) foi a única cidade analisada onde os preços no percentil 90 desceram.

O que é considerado luxo em cada mercado

Segundo a análise publicada pelo idealista, o valor do percentil 90 representa o ponto a partir do qual se situam os 10% dos imóveis à venda com preço superior. As habitações que ultrapassam este limiar pertencem ao segmento mais exclusivo do mercado em que se inserem.

A capital com o limiar do percentil 90 mais elevado é o Funchal, onde apenas as casas com preços superiores a 1.620.000 de euros pertencem a este grupo. Seguem-se Lisboa, com 1.547.500 euros, e Faro, com 1.500.000 euros. Acima de um milhão de euros encontra-se também a cidade do Porto (1.008.000 euros).

Abaixo desse valor estão Ponta Delgada (850.000 euros), Setúbal (850.000 euros), Viana do Castelo (650.000 euros), Évora (645.000 euros), Aveiro (620.00 euros), Braga (600.000 euros), Coimbra (580.000 euros), Leiria (550.000 euros), Santarém (530.000 euros), Viseu (470.000 euros), Beja (450.000 euros). Guarda é a capital com o limiar do percentil 90 mais baixo: 320.000 euros. Seguem-se Bragança (340.000 euros), Portalegre (350.000 euros) e Castelo Branco (375.000 euros), sendo estas as únicas capitais com valores abaixo dos 400.000 euros.

No caso dos distritos/ilhas, é na ilha da Madeira e em Faro que o percentil 90 é mais elevado, alcançando 1.650.000 euros em ambos, seguido por Lisboa (1.600.000 euros). No extremo oposto está o distrito da Guarda, onde imóveis com preços superiores a 300.000 euros pertencem ao segmento mais exclusivo do mercado. Um pouco acima estão os distritos de Portalegre (329.000 euros), Castelo Branco (335.000 euros) e Bragança (340.000 euros).

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