Lisboa perpetua a memória do fadista Carlos do Carmo à beira do Tejo
A zona ribeirinha de Belém, entre o Terreiro das Missas e o Jardim das Docas da Ponte, chama-se agora Passeio Carlos do Carmo.
Através da toponímia, Lisboa homenageia e perpetua o nome de Carlos do Carmo, grande fadista e interprete que marcou profundamente gerações de portugueses nos últimas cinco décadas.
O artista que foi um grande divulgador da da cultura e da música portuguesa, no país e no estrangeiro morreu a 01 de janeiro de 2022.
A cerimónia de homenagem, a que esteve presente o presidente da autraquia, Carlos Moedas, contou com a colaboração do Museu do Fado e das juntas de freguesia de Alcântara e Belém e reuniu a família, amigos e muitos admiradores, e artistas, entre os quais Camané que recordou um dos hinos de amor de Carlos do Carmo à sua cidade, que é também, oficialmente, o hino de Lisboa.
Carlos do Carmo foi ainda embaixador da candidatura do Fado a Património Imaterial da Humanidade, pela UNESCO, consagrado desde 2011.