Lisboa contraria tendência com mais procura por pequenos apartamentos entre 39 e 150 m2
Em Lisboa predomina a procura por pequenos apartamentos com áreas relativamente pequenas, entre os 39 e os 150 metros quadrados, ao contrário do que acontece nas outras regiões do país, segundo a Engel & Völkers.
Na região do Algarve, a procura recai sobretudo em casas para segunda habitação, nomeadamente de investidores estrangeiros. Predomina a procura por habitações térreas, com cerca de três assoalhadas com terraços e piscinas.
Em Albufeira, a procura concentra-se sobretudo em moradias V4 com piscina, jardim e vista para o mar e com dimensões que rondam os 250 metros quadrados. São também procurados apartamentos T2, com dimensões entre os 90 e os 140 metros quadrados com terraços. Já em Faro, a procura recai sobre as habitações de três assoalhadas.
Por sua vez, em Portimão, os dados revelam uma predominância na procura por moradias com dimensão média de 284 metros quadrados e quatro e cinco assoalhadas, o que indicia que estas se destinam a famílias. No entanto, na freguesia de Portimão verifica-se também uma procura acentuada por apartamentos de duas, três e quatro assoalhadas.
Já em Vilamoura, há uma predominância na procura de moradias, de preferência com dimensões que rondam os 300 metros quadrados, V3 e V4, com jardim, grandes terraços e piscina. Em Vilamoura verifica-se também uma forte procura por apartamentos, mas os investidores não abdicam dos terraços generosos.
Na região do Oeste, mais concretamente em Óbidos e Caldas da Rainha, há uma forte procura por moradias, que rondam os 250 metros quadrados, com três assoalhadas e piscina. Em todas as outras zonas urbanas a escolha recai sobre apartamentos, com áreas compreendidas entre os 100 e os 200 metros quadrados.
O Porto distingue-se por ter uma elevada procura de propriedades tipo moradias, inclusivamente no centro histórico. No caso de Nevogilde e na Foz do Douro, destaque para as dimensões procuradas, predominantemente 300 metros quadrados. Em Cedofeita, a procura centra-se em áreas entre os 130 e 150 metros quadrados.
Ao contrário do que acontece nas outras regiões do País, em Lisboa predomina a procura por pequenos apartamentos com áreas relativamente pequenas, compreendidas entre os 39 e os 150 metros quadrados.
“No Algarve são procuradas sobretudo moradias que se destinam a segunda habitação, essencialmente por investidores estrangeiros que encontram em Portugal excelentes condições climatéricas, segurança e um baixo custo de vida, comparativamente a outros países europeus” refere, em comunicado, o presidente da Engel & Völkers para Espanha, Portugal e Andorra, Juan-Galo Macia.