
Tempo médio de venda de casa diminui
Tempos médios de venda e arrendamento de imóveis diminuem em Outubro. De acordo com o IMI - Imovirtual Market Index de Outubro de 2014, o tempo médio de venda e de arrendamento, cai para 11,9 meses e 3,8 meses, respectivamente.
O IMI indicador que reflecte a expectativa dos agentes imobiliários em Portugal, desenvolvido pela REVConsultants, evidenciou ainda a manutenção dos níveis de optimismo imobiliário no mês em análise.
Embora com ligeiro ajuste face ao mês anterior, a manutenção dos níveis de optimismo foi evidente e ficou a dever-se a uma aparente melhoria do dinamismo imobiliário, em particular no que concerne ao número de transacções realizadas, a um novo ajustamento em baixa do tempo médio de absorção, tanto no segmento de mercado para venda, como para arrendamento e à manutenção de elevadas expectativas, de curto prazo, relativas ao desenvolvimento da actividade.
Perspectivas futuras
No que diz respeito a expectativas futuras de curto prazo e ao nível da evolução de preços, 65% dos inquiridos prevê a manutenção dos índices de confiança, sendo que 25% dos profissionais antecipa um eventual aumento dos valores de mercado. Colocando o foco no dinamismo da actividade, as expectativas de 53% dos inquiridos apontam para uma melhoria (optimismo superior ao mês anterior), e apenas 6% acredita numa hipotética deterioração das condições em que o mercado imobiliário actua.
O mercado imobiliário é influenciado por uma multiplicidade de estímulos, pelo que, no mês de Outubro, e seguindo a tendência de meses anteriores, destacaram-se os seguintes: A restritividade bancária, que registou uma representatividade de 52% (valor inferior ao registado nos últimos meses, mas que não é suficiente para se reportar uma qualquer descompressão na concessão de crédito à habitação por parte das instituições financeiras); A instabilidade no mercado de trabalho, com uma incidência de cerca de 49% das respostas obtidas (valor em linha com o reportado no mês de Setembro) e a diminuição do poder de compra, de acordo com 46% dos profissionais que participaram no inquérito.