
Número de mediadoras aumenta todos os meses
O optimismo em relação ao crescimento no mercado imobiliário originou um aumento do número de empresas de mediação. Seguindo a tendência dos últimos tempos, nos primeiros seis meses do ano registaram-se em média cerca de 63 licenciamentos para mediação imobiliária, uma dinâmica superior à observada a anos anteriores, fruto de novos instrumentos, sobretudo jurídicos - nova lei da mediação imobiliária -, que impulsionaram a fileira do imobiliário.
Segundo o Catálogo de Estudos relativamente ao II trimestre de 2014, do Gabinete de Estudos da APEMIP – Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal, é possível observar um aumento capacidade de rejuvenescimento por parte das Empresas de Mediação Imobiliária.
Ao longo do período decorrente de Janeiro a Junho deste ano, o número de licenciamentos variou entre 46 novas empresas, em Janeiro, e um máximo de 88 licenciamentos emitidos em Junho.
Nos últimos 12 meses, entre Julho de 2013 a Junho de 2014, estima-se que tenham sido emitidas aproximadamente 632 novas licenças AMI, das quais, cerca de 25% estavam concentradas no distrito de Lisboa (com cerca de 159 novas empresas de Mediação Imobiliária), 16% no distrito do Porto (com 104 ocorrências) e 14% no distrito de Faro (com 91 novas mediadoras). Nos restantes distritos, a generalidade continua a demonstrar ter conseguido “angariar”, pelo menos, uma nova empresa de Mediação Imobiliária.
Também o fluxo de entrada de novos actores no mercado foi bastante dinâmico. Até Maio de 2014, de acordo com os dados do InCI, existem, cerca de 3.280 empresas em actividade, registando um aumento de 22%, em relação ao mesmo período de 2013.
Mantendo a análise no âmbito distrital, e observado a sua representatividade, no primeiro semestre de 2014, os distritos de Lisboa, Faro, Porto e Setúbal, no que concerne ao seu peso relativo em termos do número de empresas de Mediação Imobiliária em actividade, encerravam mais de 2.270 licenças AMI, traduzindo-se em 66,3% dos players que se encontram no mercado.
No que diz respeito à actividade de construção, e comparando com o período homólogo, em Maio manteve-se a tendência da queda nos títulos de registo (12,9%) e nos Alvarás (-16,9%).