RE/MAX fecha primeiro semestre com movimento de 2,1 mil milhões de euros
A RE/MAX culminou o primeiro semestre com um volume de preços de cerca de 2,1 mil milhões de euros, relativos a 25.265 transacções, sendo que 19.317 foram de compra e venda (76,5%).
Apesar de uma quebra em relação ao período homólogo, os últimos dois meses já foram de recuperação.
Continuam a ser os portugueses quem mais estão a adquirir ou a arrendar casa. Os investidores nacionais foram responsáveis por 82,3% das transações da RE/MAX entre Janeiro e Junho, seguindo-se os Brasileiros (5,6%), Franceses (1,3%) e os Chineses (1,2%).
“O ano de 2020 arrancou da melhor forma para o sector imobilário, contudo houve um abrandamento da actividade do mercado devido à pandemia, essencialmente notório na segunda quinzena de Março e durante o mês de Abril. Ainda assim, não temos dúvidas que nos encontramos numa fase de recuperação, com os indicadores a evoluírem favoravelmente de dia para dia. Se Maio e Junho foram meses que alavancaram a actividade, desenhando uma linha de recuperação, Julho revela-se já como um mês ainda mais promissor.”, avança Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX. A responsável sublinha ainda que “o imobiliário, como tantos outros sectores da nossa economia, vive uma fase de incerteza e alguma transformação. Das possíveis mudanças no tipo de imóveis mais procurados, à crescente importância da tecnologia no processo, temos vindo a adaptar-nos, antecipando a aposta nos canais online, através da implementação de um sistema integrado de visitas virtuais e vídeo visitas, que a par da formação contínua dos consultores, garantem maior conforto e segurança a quem quer comprar e a quem quer vender".
A rede de mediação indica que tal como anos anteriores, são os portugueses que lideram o volume de transacções negociadas pela RE/MAX no primeiro semestre do ano. Os cidadãos nacionais são responsáveis por 82,3% das compras e arrendamentos de imóveis. Já o investimento dos Brasileiros no imobiliário em Portugal representou nos primeiros seis meses do ano 5,6% das transações, sendo os cidadãos de nacionalidade estrangeira quem mais imóveis negociaram com a RE/MAX. Fecham o top 3 das transações as nacionalidades francesa (1,3%) e a chinesa (1,2%).
Os apartamentos, moradias e terrenos são os tipos de propriedade mais comercializadas na primeira metade do ano, representando 60,1%, 25,6% e 6,9%, respectivamente. Já nos apartamentos as tipologias mais procuradas são as de três (46,8%) e quatro (33,9%) assoalhadas, T2 e T3, respetivamente, em linha com o histórico da rede, em que cerca de 80% das transacções é constituída por T2 e T3. Lisboa, Sintra e Cascais com mais peso nas transações
Relativamente ao número de transações RE/MAX negociadas por concelho de Janeiro a Junho, Lisboa lidera o top 10 com um total de 3.229 transacções, o que corresponde 12,8%. Seguem-se os concelhos de Sintra (6,8%), Cascais (3,9%), Oeiras (3,4%), Almada (3,4%), Loures (2,7%), Amadora (2,5%), Vila Franca de Xira (2,4%), Odivelas (2,3%) e Vila Nova de Gaia (2,3%) – no total, os 10 concelhos portugueses que representam uma fatia de 42,5% dos imóveis transaccionados pela rede na primeira metade do ano. De salientar ainda os concelhos a norte, Porto (2,1%) e Braga (2%), 12ª e 13ª posições, respectivamente.
A rede RE/MAX Portugal fechou o primeiro semestre de 2020 contabilizando 350 agências. No que diz respeito ao número de agentes houve também uma evolução positiva, a registar no final de junho 8.915 profissionais.