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Habitação by century 21

 

Preços das casas são muito elevados nas grandes cidades porque existe escassez de imóveis

2 de junho de 2021

A escassez de imóveis nos grandes centros urbanos nacionais está a manter muito elevados os preços das casas – especialmente os apartamentos, revela a consultora imobiliária Imovendo.

Nélio Leão, recentemente nomeado CEO da Imovendo, revela que "a pouca oferta de produtos, pressionada pela grande procura por imóveis de classe média e média-baixa, manterão os preços altos, já que as moradias não se apresentam como alternativa, pois o preço já é naturalmente elevado e a localização periférica não atende aos interessados".

O relatório refere que o segundo trimestre de 2021 exibe forças que sustentam os preços até ao fim do ano e a escassez de produto imobiliário, sobretudo, nos apartamentos afecta dois terços dos municípios.

No seu relatório regional de Maio, a consultora dá um particular destaque ao distrito de Faro, que mesmo com as dificuldades económicas sentidas com a ausência do turismo no Algarve, os asking prices não evidenciam sinais de arrefecimento para os apartamentos e moradias.

Em 10 dos 16 municípios que compõem o distrito, realça a Imovendo, os preços de divulgação de apartamentos em Abril de 2021 estiveram entre os 200 mil e os 400 mil euros, valores superiores aos observados em média em Abril de 2020.

No segmento de moradias, esta tendência é ainda mais evidente, uma vez que em 13 dos 16 municípios a variação homóloga dos preços anunciados é positiva, com ofertas que chegam a superar os 750 mil euros. "Como efeito colateral, os altos preços favoreceram o aumento do tempo médio de divulgação dos imóveis, mas apesar disso, comprovam a confiança na recuperação da economia e a atractividade do sul do país", conclui Nélio Leão.