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Preços da habitação sobem 6,6% no 2.º trimestre - INE

22 de setembro de 2021

O Índice de Preços da Habitação (IPHab) subiu 6,6% no segundo trimestre em termos homólogos, 1,4 pontos percentuais acima do observado no trimestre anterior, segundo dados hoje divulgados.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), neste período, os preços das habitações novas aumentaram a um ritmo superior ao das habitações existentes, 6,9% e 6,5%, respectivamente.

Em relação ao trimestre anterior, o IPHab aumentou 2,2% (1,6% no primeiro trimestre de 2021), tendo o aumento dos preços sido mais intenso nas habitações novas (3,5%) do que nas habitações existentes (1,8%).

Entre Abril e Junho de 2021 transaccionaram-se 52.855 habitações, mais 58,3% face a mesmo período do ano anterior.

A nível mensal, segundo o INE, o aumento do número de transacções fixou-se em 75,1%, em Abril, reduzindo-se para pouco mais de 50% nos dois meses seguintes.

Em valor, no trimestre em análise, as habitações transaccionadas contabilizaram aproximadamente 8,6 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 66,5% em termos homólogos.

O mês de Abril foi, segundo o INE, o mês com o crescimento mais expressivo, com uma taxa de variação homóloga de 72,4%, seguindo-se Junho e Maio com variações de 64,3% e 63,9%, respectivamente.

O valor dos alojamentos transaccionados no 2º trimestre de 2021 fixou-se em aproximadamente 8,6 mil milhões de euros. Este valor representa um aumento de 66,5% face ao obtido no mesmo trimestre de 2020. Do valor total transaccionado, 7,0 mil milhões de euros corresponderam a transacções de habitações existentes (aumento de 70,0% face ao mesmo período de 2020) e 1,6 mil milhões de euros foram relativos a transacções de habitações novas (aumento homólogo de 53,0%). No trimestre de referência, Abril foi o mês com o crescimento homólogo mais expressivo, 72,4%, seguindo-se Junho (64,3%) e maio (63,9%). Relativamente ao trimestre anterior, o valor das habitações transaccionadas, no 2º trimestre de 2021, cresceu 23,7% (-8,1% no 1º trimestre de 2021). O crescimento observado no valor dos alojamentos novos excedeu aquele que foi registado nos alojamentos existentes, 24,1% e 23,6%, pela mesma ordem.

Por regiões, foram transaccionadas 17.454 habitações na Área Metropolitana de Lisboa, com a região a concentrar 33% do total das transacções, menos 2,1 pontos percentuais face ao período homólogo.

Centro ... em alta

No Norte, por sua vez, registaram-se 14.830 transacções, correspondendo a 28,1% do total.

“Após um período de quatro trimestres consecutivos de incrementos, o Norte registou uma redução de 0,6 pontos percentuais na respectiva quota regional, sinaliza.

O Centro, com 10.763 transacções foi a região com o maior incremento de peso relativo, mais 1,3 pontos percentuais, perfazendo 20,4% do total.

Algarve e Alentejo apresentaram registos muito próximos do número de transacções, 4.020 e 3.834, respectivamente, aos quais corresponderam pesos relativos de 7,6% e 7,3%, pela mesma ordem.

As transacções de alojamentos na Região Autónoma da Madeira ascenderam a 1.131 unidades, 2,1% do total (mais 0,5 pontos percentuais em termos homólogos).

Na Região Autónoma dos Açores contabilizaram-se 823 transacções e uma redução de 0,1 pontos percentuais no respectivo peso relativo, fixado em 1,6%.