Logo Diário Imobiliário
CONSTRUÍMOS
NOTÍCIA
JPS Group 2024Porta da Frente
Habitação
Mediação imobiliária mais optimista

 

Mediação imobiliária mais optimista

13 de fevereiro de 2015

O mercado imobiliário no primeiro semestre deste ano deu alguns sinais mais positivos e trouxe também expectativas mais optimistas, face ao mesmo período do ano passado. Nos dados do Inquérito Mensal de Conjuntura (IMC) da APEMIP - Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal, esse sentimento mais animador deve-se, segundo o estudo, a múltiplos factores de onde se destaca, o período sazonal, com a vinda de emigrantes e turistas (que podem adquirir um imóvel), o novo quadro legislativo do sector, os "golden visa" e a maior diversificação na captação de investimento.

No primeiro semestre de 2013, nos segmentos em análise regista-se o maior nível de actuação por parte das Empresas de Mediação Imobiliária, com 99,7%” em “Habitação, 66,1%” nos “Terrenos Urbanos e 65,5% no “Comércio". O segmento que registou o nível inferior de incidência foi a “Indústria” (28,7%).

De acordo com as estatísticas do portal CasaYES, no âmbito da dinâmica da procura, no primeiro semestre do ano corrente, as intenções de arrendar um imóvel aproximaram-se dos 45%, sendo que em alguns distritos esta realidade atingiu praticamente metade das pesquisas. Contrastando a procura com o que existe no mercado para oferta, denota-se um certo desequilíbrio.

O Algarve tem de saber consolidar-se como destino de férias, acolhedor e seguro

Neste catálogo, divulgado após o período de férias, a análise centraliza-se na Região Algarvia. Com base nas dinâmicas censitárias de 2011, os dados indicam que no Algarve do total de alojamentos 47,3% destinavam-se a residência habitual, 39,5% a alojamentos sazonais e 13,3% encontravam-se vagos. No período decorrente entre 2001 a 2011, os alojamentos de residência habitual cresceram 24%, de secundária 40% e os vagos 93%, tendo estes últimos registado um crescimento significativo nos municípios de Vila Real de Santo António, Alcoutim e Albufeira. Decompondo os alojamentos vagos, em 2011 cerca de 24% do total de alojamentos vagos na Região Algarvia destinam-se a arrendamento.

 “O Algarve tem de saber consolidar-se como destino de férias, acolhedor e seguro, com uma oferta turística variada e de qualidade, num território onde a segurança e o respeito pelos estrangeiros é total, e onde tal oferta tem preços muito competitivos”, revela Luís Lima, presidente da APEMIP. O responsável adianta ainda que "o Algarve acolhe 4,3% da população portuguesa, números que contemplam 17% do total de cidadãos estrangeiros que residem em Portugal".