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Habitação by century 21

 

 

Forte procura catapulta vendas

26 de junho de 2017

Os resultados do inquérito realizado em Maio pelo RICS/Confidencial Imobiliário confirmam, uma vez mais, um cenário de forte procura, com o aumento constante e continuado da procura por parte de novos compradores. Apesar do ligeiro aumento da oferta durante o 1º trimestre de 2017, a pressão sobre a oferta voltou a acentuar-se, tendo as novas colocações para venda caído nos últimos 2 meses.

No mercado de arrendamento, o acréscimo da procura por parte dos arrendatários permanece forte, enquanto a oferta por parte dos proprietários continua a seguir uma tendência descendente. Um panorama que não dá mostras de querer mudar.

 

Vendas sobem pelo 16.º mês consecutivo

 

Os dados do inquérito reportam “uma sólida actividade de crescimento no mercado de compra e venda ao longo de Maio, com as vendas acordadas a continuarem a subir pelo décimo sexto mês consecutivo”. Isso ocorreu em todas as três regiões analisadas periodicamento pelo RICS/Ci Portuguese Housing Market Survey (PHMS). As previsões dos inquiridos apontam para que “vendas cresçam ainda mais nas três regiões ao longo dos próximos meses, embora o crescimento das expectativas relativas a vendas tenha abrandado em Lisboa face ao mês anterior”.

 

Lisboa: maior aumento de novos compradores

 

Embora os preços continuem a subir a nível nacional, verificou-se um abrandamento do ritmo de crescimento comparando com o registado em Abril (em termos de saldo de respostas). A par disto, o acréscimo da procura permanece forte, com 36% dos respondentes ao inquérito a observarem um aumento da procura por novos compradores. Numa perspectiva regional, foi em Lisboa que se verificou um maior aumento da procura por novos compradores.

 

Oferta retrai no Algarve

 

O inquérito revela também que “as novas colocações de fogos em venda decresceram ainda mais, com os respondentes no Algarve a reportarem a quebra mais significativa desde 2011”. Daí que o decréscimo da dinâmica da oferta continue a alavancar o crescimento dos preços e, para os próximos 12 meses, os inquiridos preveem mesmo “um aumento dos preços em torno dos 4% a nível nacional”. Ao longo dos próximos 5 anos, os resultados do inquérito apontam para um aumento dos preços das casas em torno dos 5% ao ano.