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Habitação by century 21

 

Em 2018 chegaram ao mercado mais 39.400 casas

7 de abril de 2019

Em 2018 entraram em processo de licenciamento mais de 17.000 projectos residenciais em Portugal, correspondendo ao lançamento de cerca de 39.400 fogos.

Segundo os dados divulgados pela Confidencial Imobiliário no âmbito da base de dados Pipeline Imobiliário, o investimento na promoção de habitação no ano passado, continuou a avolumar-se, apresentando um crescimento anual de 28% no número de fogos em carteira e de 22% no número de projectos.

No período em análise, contabilizam-se quatro concelhos com mais de 1.000 fogos em carteira, incluindo Lisboa (mais de 4.100 unidades), Porto (cerca de 2.750 fogos), Braga (mais de 1.250 fogos) e Gaia (pouco mais de 1.000). No ano anterior apenas Lisboa e Porto atingiam esse patamar. O número de concelhos com carteiras de 500 a 1.000 fogos também aumentou bastante, incluindo em 2018, na Área Metropolitana de Lisboa, Cascais, Seixal, Oeiras, Odivelas, Loures, Amadora, Almada e Mafra; na Área Metropolitana do Porto, Matosinhos; no Algarve, Loulé e Portimão; e no resto do país, Guimarães, Famalicão, Aveiro, Leiria, Viseu e Barcelos. Em 2017, apenas Braga, Gaia, Cascais e Guimarães se encaixavam neste patamar.A construção nova (que pesa 80% em número de fogos) foi o principal motor do crescimento do pipeline em 2018, com os 31.525 fogos registados neste tipo de obra a aumentarem 31% face ao volume de 2017. Tal evolução levou a que a obra nova reforçasse a sua predominância em número de unidades projectadas, passando de 78% em 2017 para 80% em 2018.  Já a reabilitação, que gerou 20% dos fogos (7.898 unidades), apresentou um crescimento de 19% entre os dois anos. Em número de projectos, o peso da construção nova manteve-se praticamente idêntico (em 81%, ou seja, 13.842 projectos vs 3.195 projectos de reabilitação).

Este sistema estatístico tem por base os pré-certificados energéticos emitidos pela ADENE. Os pré-certificados são emitidos na fase de projecto, devendo obrigatoriamente integrar os processos de licenciamento municipal de obras (com excepção de reabilitações de menor profundidade ou de obras em edifícios classificados). Esta fonte cobre, portanto, a totalidade do universo de novas obras em lançamento de promoção nova e reabilitação.