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Doutor Finanças lança guia sobre Crédito Habitação

24 de março de 2022

O Doutor Finanças, especialista em finanças pessoais e familiares, acaba de lançar um Guia sobre Crédito Habitação, cujo objectivo é dotar todos os interessados com informação essencial sobre o tema, antes de avançarem para a contratação de um.

“Antes de avançarmos para um Crédito Habitação, antes de darmos esse passo, temos de nos informar e organizar. Este é provavelmente o maior crédito a que vamos recorrer na nossa vida. E é normal existirem dúvidas. Foi por essa razão que criámos este guia que concentra a informação relevante sobre o tema”, partilha Rui Bairrada, CEO do Doutor Finanças.

Este guia, sobre o que saber antes de avançar com um crédito habitação, é constituído por diversos tópicos que permitem oferece uma visão 360º sobre o tema.

 

Que dados devemos fornecer aos bancos?

Para os bancos apresentarem a melhor proposta, têm de avaliar o nosso perfil enquanto cliente.  Esta avaliação individual implica ter acesso a dados pessoais privados, o que pode gerar algumas dúvidas. Contudo, este é um procedimento normal numa primeira fase de um pedido de crédito. Os documentos que devem apresentar são: Documento de Identificação legível e atualizado; Última Declaração de IRS, Declaração de Rendimentos; Declaração de vínculo contratual (emitida pela entidade patronal); Recibos verdes (últimos 6 meses); Recibos de Vencimento (últimos 3 meses); Nota de Liquidação de IRS do ano anterior; Extractos bancários (últimos 3 meses); Declaração de Início de Actividade (se aplicável); Mapa de Responsabilidades do Banco de Portugal; Comprovativo de IBAN; Comprovativo de morada; e, por último, o extracto de cada um dos Cartões de Crédito.

Caso exista mais do que um titular do crédito, todos terão de apresentar esta lista de documentos. Posteriormente à apresentação destes, cada banco irá analisar as condições que poderá oferecer.

 

Os bancos avaliam a nossa taxa de esforço

Os bancos depois de confirmarem o nível de rendimentos, a estabilidade profissional, idade e que os clientes não estão em incumprimento, precisam de saber se os encargos com créditos são suportáveis para os rendimentos do agregado familiar. Esta análise é feita através do cálculo da taxa de esforço de cada cliente, que não deve ultrapassar os 30%, no caso do crédito habitação. Para tal, podemos recorrer à ajuda do simulador da taxa de esforço.

 

O que analisar nas propostas antes de avançar com um crédito habitação

No caso do crédito habitação é normal que em cada proposta venham descritas várias taxas, como o Spread, a Euribor, a TAN (Taxa Anual Nominal), a TAE (Taxa Anual Efetiva), a TAEG (Taxa Anual de Encargos Efetivos), e a opção por uma Taxa variável, mista ou fixa. Neste caso, será determinante perceber o que devemos analisar e qual a taxa que devemos escolher, consoante cada situação.

 

Antes de avançarmos com o crédito habitação devemos informar-nos sobre todos os custos

Ao avançar com um pedido de crédito habitação, os custos que teremos de suportar vão muito além da prestação mensal ao banco. Em primeiro lugar, existem certos encargos que teremos de considerar, que envolvem a própria contratação do crédito. São estes: as Comissões bancárias, o Registo através do serviço Casa Pronta, e o imposto do selo relativo ao empréstimo. Além destes encargos, ainda deveremos somar o valor mensal a pagar referente ao seguro de vida e multirriscos. Estes dois seguros podem ou não ser contratados nas entidades bancárias que concedem o empréstimo.

 

Impostos

Por fim, ainda devemos fazer contas aos impostos que iremos pagar para perceber todos os nossos encargos. Nesta área existem dois impostos a ter em consideração na fase de compra da habitação e outro imposto que pagaremos posteriormente.

Os dois impostos que teremos que pagar na altura da compra da sua casa são o IMT e o Imposto do Selo. Embora não entre para as contas relacionadas com o empréstimo, antes de avançarmos com o crédito devemos considerar ainda, os custos que teremos com o Imposto Municipal sobre Imóveis, o IMI, e perceber se estamos isentos ou não.

 

Produtos adicionais para bonificação do spread

Para baixar esta taxa os bancos propõem a contratação de produtos ou serviços bancários, que acabam por compensar às entidades bancárias a redução deste lucro, como os seguros exigidos no crédito habitação (de vida e multirriscos), por exemplo.

 

Quantas mais propostas, maior será o poder de negociação

Relativamente à questão "quantos bancos devo consultar antes de avançar com um crédito?", a resposta é simples. Quantos mais, melhor. Afinal, se tivermos várias propostas em mãos, com condições diferentes para o mesmo montante e prazo, teremos maior poder de negociação com as entidades bancárias, nomeadamente com o seu banco.