Comprar casa foi 25.000 euros mais caro no 1º trimestre do ano face ao período homólogo
O preço médio de venda de casa subiu 7,2% no 1º trimestre do ano, face ao mesmo período do ano passado. Em comparação com o último trimestre de 2021, o valor médio aumentou +2,1%. Segundo o Barómetro Trimestral Imovirtual, o valor de venda de imóveis tem vindo a aumentar gradualmente desde o início do ano passado.
Lisboa, Faro e Madeira são os distritos mais caros para comprar casa. Os mais baratos são Guarda, Portalegre e Castelo Branco.
No 1º trimestre de 2022 registou-se um preço médio de venda anunciado de 376.372 euros, o que representa um crescimento de +2,1% face ao último trimestre de 2021, quando o valor era de 368.776 euros. Em comparação com o 1º trimestre de 2021, quando o preço médio dos imóveis era de 351.192 euros, o aumento é como já referido de +7,2%.
Quanto aos distritos, Lisboa (590.821 euros), Faro (514.291 euros), Região Autónoma da Madeira (398.069 euros) e Porto (342.704 euros) são as regiões mais caras para comprar casa no 1º trimestre de 2022. As mais baratas são Guarda (111.790 euros), Portalegre (125.041 euros) e Castelo Branco (128.792 euros)
O distrito com maior aumento do preço médio de venda no 1º trimestre de 2022, face ao 4º trimestre de 2021, é Setúbal (+5,4%), que passa de 317.205 euros para 334.175 euros. Seguem-se Viseu (+4,5%) e a Região autónoma da Madeira (3,6%).
Coimbra é o distrito com maior quebra do valor médio de venda no 1º trimestre do ano (-2,1%) face ao fim de 2021, passando de 200.745 euros para 196.459 euros.
Em comparação com o 1º trimestre de 2021, Évora é o distrito com maior aumento do preço médio de venda (+32%), subindo de 196.782 euros para 259.651 euros. Também a Madeira (+19,2%) e Setúbal (+17,8%) apresentam aumentos relevantes.
Guarda é o distrito com maior quebra do valor médio de venda face ao 1º trimestre do ano passado (-4,2%), que passa de 116.704 euros para 111.790 euros no 1º trimestre de 2022.
Relativamente ao arrendamento, o Barómetro do Imovirtual, avança que o valor das rendas manteve-se estável (+1,5%) no 1º trimestre de 2022, fixando-se nos 1.049 euros, face ao 4º trimestre de 2021, altura em que a renda média anunciada era de 1.034 euros. Já em comparação com o 1º trimestre de 2021 (994 euros), as rendas sobem 5,5%, o equivalente a 55 euros adicionais.
Lisboa (1.308 euros), Porto (1.039 euros), Região Autónoma da Madeira (975 euros), Faro (864 euros) e Setúbal (837 euros) são os distritos mais caros para arrendar casa no 1º trimestre de 2022. Por outro lado, os mais baratos são Portalegre (369 euros), Castelo Branco (413 euros) e Bragança (419 euros).
Viana do Castelo é o distrito com maior aumento do preço médio de renda no 1º trimestre de 2022 face ao 4º trimestre de 2021 (+11,9%), que agora se fixa nos 613 euros. Seguem-se Viseu (+7,3%) e Setúbal (+5,4%).
Bragança e Portalegre, dois dos distritos mais baratos, registam também a maior queda da renda média (-11% e -10%, respetivamente), face ao final de 2021.
Comparativamente ao 1º trimestre de 2021, Évora tem o maior aumento do valor médio de renda (+20,7%), que agora custa 613 euros. Também no Porto a renda média aumentou +20%, seguindo-se Viana do Castelo (+17,2%).
O maior decréscimo de renda face ao 1º trimestre de 2021 é em Beja (-10,5%), passando de 589 euros para 527 euros.