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Habitação by century 21

 

Comprar casa em Fevereiro foi 8% mais caro do que na mesma altura do ano passado

2 de março de 2022

Valor médio de venda fixou-se, em Fevereiro, nos 376.933 euros, com uma ligeira subida de 1,3% face a Janeiro. Este é o valor mais caro de todos os meses de 2021, revela o Imovirtual.

 Comparativamente com o período homólogo do ano anterior, quando o valor era de 349.208 euros, há um aumento de 7,9% do preço de venda dos imóveis.

Portalegre, que em Janeiro registou a maior quebra do preço médio, foi o distrito com maior aumento do valor dos imóveis anunciados em Fevereiro, que sobe +4,5% de 122.997 euros para 128.545 euros. Em segundo lugar está o Porto com um aumento de 2,9% (de 335.252 euros para 345.052 euros).

O portak indica ainda que se verifica uma estabilidade geral nos preços, no entanto, os distritos com maior quebra do valor médio dos imóveis em Fevereiro, face a Janeiro, localizam-se no Alentejo. Em Évora (-0,9%), o valor desce de 262.293 euros para 259.949 euros e em Beja (-0,7%), desce de 147.388 euros para 146.375 euros.

Relativamente ao período homólogo de 2021, é novamente em Évora que se verifica o maior aumento do preço médio de venda em fevereiro (+37,5%), que sobe de 189.125€ para 259.949€ este ano. Seguem-se, novamente, a Região Autónoma da Madeira (+19,8%) e Setúbal (+18%) como as regiões com maior aumento de preço face ao mesmo mês do ano anterior.

Guarda é, pelo nono mês, o distrito com a maior quebra do valor médio relativamente ao período homólogo do ano passado (-4,7%), passando de 117.866 euros em Fevereiro de 2021 para 112.331 euros em Fevereiro de 2022.

Quanto ao arrendamento, o valor das rendas estabilizou em Fevereiro, em relação a Janeiro, com um ligeiro aumento de apenas +0,4% (de 1.046 euros para 1.050 euros) no custo médio anunciado. No que diz respeito ao mesmo mês do ano anterior, quando a renda média se ficava em 1.004 euros, há um aumento de +4,6%.

 Em Fevereiro, Beja foi o distrito com maior aumento do preço médio de renda (+16,4%) face a janeiro, subindo de 438 euros para 510 euros. Segue-se logo Bragança (+16,3%), onde o valor médio da renda passou de 357€ para 415€ em fevereiro, que recupera depois de registar a maior queda no mês de janeiro.

Portalegre (-3,3%) e Guarda (-3,3%) são os distritos com maiores quebras do valor médio de renda em Fevereiro, que se fixam agora, respectivamente, em 378 euros e 438 euros.

Face ao período homólogo de 2021, o maior aumento das rendas médias verifica-se no Porto (+19,2%), onde sobem de 869 euros para 1.035 euros, em Fevereiro deste ano. Évora (+17,5%), Região Autónoma da Madeira (+14,4%) e Viana do Castelo (+12,8) também registam aumentos significativos de renda face ao mesmo período do ano anterior.

Apesar do aumento face a janeiro, volta a ser Beja o distrito com maior quebra face ao mesmo mês do ano anterior (-14,2%), com a renda a passar de 594 euros para 510 euros.