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Banca emprestou 93,447 mil milhões de euros em Junho para aquisição de casa

 

Banca emprestou 93,447 mil milhões de euros em Junho para aquisição de casa

28 de julho de 2020

O valor total de empréstimos a empresas atingiu 70,872 mil milhões de euros no final de Junho, o valor mais elevado desde Setembro de 2018. Para empréstimo à habitação foi de 93,447 mil milhões, semelhante a Maio e uns ligeiros 0,57% acima do valor de período homólogo.

De acordo com os dados divulgados pelo Banco de Portugal, o 'stock' dos empréstimos concedidos pelos bancos às empresas representava mais 1,60% do que em Maio e mais 0,92% do que no mesmo mês de 2019.

O crédito malparado nas empresas representava, em junho, 4,1% do crédito total, abaixo dos 4,3% de Maio e dos 7,2% de Junho de 2019.

Já quanto ao 'stock’ de empréstimos aos particulares, este era de 118,978 mil milhões de euros em Junho, valor semelhante ao de Maio e mais uns ligeiros 0,94% do que no mesmo mês de 2019.

No crédito ao consumo, o valor concedido em maio era de 19,043 mil milhões de euros, semelhante a maio, mas com um crescimento de 6,59% em termos homólogos.

Os empréstimos a outros fins totalizavam 6,487 mil milhões de euros em junho, menos 0,25% face a maio e menos 8,49% do que em junho do ano passado.

Quanto ao malparado, no crédito à habitação representava 0,7% em junho, o mesmo valor de maio e abaixo dos 1,3% do mesmo mês do ano passado.

Já no crédito ao consumo e outros fins, o malparado representava 6,7% em junho, tanto abaixo dos 6,9% de maio como dos 7,8% de junho de 2019.

Analisando pelo número total de devedores (e não pelos montantes do crédito), segundo o Banco de Portugal, 9,6% dos particulares tinham em junho empréstimos vencidos, abaixo dos 9,8% de maio, mas acima dos 9,3% de junho de 2019.

Já nas empresas, o número de devedores era de 19,2% do total em junho, abaixo dos 20% de maio e dos 19,9% de junho de 2019.

Devido à crise económica provocada pela pandemia de covid-19, estão em vigor empréstimos às empresas com garantias do Estado, assim como a lei do Governo que permite a suspensão dos pagamentos das prestações de créditos de particulares e de empresas (capital e/ou juros).

Inicialmente as moratórias eram apenas até setembro, mas foram estendidas até fim de março de 2021.

LUSA/DI