Logo Diário Imobiliário
CONSTRUÍMOS
NOTÍCIA
JPS Group 2024Porta da Frente
Habitação
Aumenta a confiança no imobiliário de luxo

 

Aumenta a confiança no imobiliário de luxo

 

Aumenta a confiança no imobiliário de luxo

13 de fevereiro de 2015

O primeiro semestre do ano mostra que a tendência de estabilização dos preços, que tinham vindo a apresentar quebras nos últimos anos, resultou num aumento do nível de confiança no mercado de luxo, levando ao acréscimo das consultas de potenciais compradores.

“No segmento de luxo grande parte dos clientes são investidores ou outros interessados que acompanham de perto a evolução do mercado e como tal esperam pela melhor altura para fechar negócio, logo a estabilização dos preços é determinante para a concretização da compra”, revela Manuel Neto, responsável pelas lojas Engel & Völkers de Lisboa e Cascais, empresa alemã do sector imobiliário de luxo.

«A localização, a acessibilidade, a vista, os espaços exteriores e as dimensões são as características que os investidores mais valorizam quando procuram um imóvel ou propriedade», confirma Sabine Halbich, responsável da loja Engel & Völkers Estoril.

A preferência recai sobre moradias para segunda residência e de férias em condomínios com piscinas, e apartamentos de qualidade. A procura de localizações premium e perto do mar regista uma subida, em particular no Algarve.

Quem procura imóveis para segunda residência, prefere as zonas históricas das cidades, com vistas e espaços exteriores. Essas são as localizações preferidas por estrangeiros do norte da Europa. Para primeira habitação, a escolha são as moradias em zonas nobres com oferta variada e de qualidade, em especial na área da educação.

Origem dos compradores é maioritariamente estrangeira

A origem dos compradores da Engel & Völkers é maioritariamente estrangeira e com sólida capacidade financeira, nomeadamente ingleses, irlandeses, alemães e, mais recentemente, brasileiros, norte-americanos, russos e chineses, os dois últimos muito impulsionados pelas condições oferecidas a estrangeiros através do cartão Visa Gold. 

Nas zonas premium de Cascais e do Estoril, os compradores de origem estrangeira continuam em maioria, mas com alteração quanto aos países de origem, que deixaram de ser maioritariamente ingleses e irlandeses. Agora, os suecos e os norte-americanos são os novos investidores, mantendo-se os alemães na liderança.

«Os compradores chineses têm preferência por imóveis a estrear e por zonas modernas e sofisticadas, como por exemplo o Parque das Nações, em Lisboa, enquanto os clientes russos preferem as zonas prime de Cascais e do Estoril com vista directa para o mar» acrescenta o responsável das Lojas Engel & Völkers de Lisboa e Cascais.

Segundo Celine de Brito, da loja Engel & Völkers Quinta do Lago, no Algarve, a procura é mais incidente na época de férias, «em especial para arrendamento e em maioria para público estrangeiro, nomeadamente russos, franceses, ingleses, alemães e do Benelux».

Na zona de Lisboa, a procura de imóveis do segmento prime tem vindo a aumentar

Na zona de Lisboa, a procura de imóveis do segmento prime tem vindo a aumentar, tanto para compra como para arrendamento, este último com uma evolução bastante positiva, que estabilizou em alta, e que se reflecte nos negócios concretizados. É a solução mais procurada por quadros superiores de empresas e embaixadas.

Seis meses entre a primeira consulta e a concretização da venda

O preço médio da venda dos imóveis tem-se mantido num patamar estável, contudo as propriedades em carteira na Engel & Völkers contemplam uma margem de negociação, umas mais que outras, variação que depende do imóvel e dos proprietários. O tempo médio de venda é por isso volátil, rondando os seis meses entre a primeira consulta e a concretização da venda. No primeiro semestre, o volume de vendas registou um aumento considerável quando comparado com igual período do ano transacto.

A evolução na área de arrendamento no segmento prime tem também sido positiva, verificando-se mesmo um incremento tanto na oferta em carteira como do número de clientes que concretizam negócios desta natureza.