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Residência universitária do Polo da Ajuda vai trazer mais 180 camas para Lisboa

 

Residência universitária do Polo da Ajuda vai trazer mais 180 camas para Lisboa

 

Residência universitária do Polo da Ajuda vai trazer mais 180 camas para Lisboa

 

Residência universitária do Polo da Ajuda vai trazer mais 180 camas para Lisboa

24 de julho de 2019

São para já cerca de 180, o número de camas disponíveis no edifício da nova residência universitária do Polo da Ajuda, inaugurado ontem. Trata-se da primeira fase do projecto que está pronto a funcionar no próximo ano lectivo.

O edifício, construído de raiz, situado entre o refeitório e a escassas dezenas de metros das várias faculdades ali implementadas, da autoria dos arquitectos Cristina Veríssimo e Rudolfo Reis, apresenta diferentes tipologias para fazer face às necessidades dos seus utilizadores. Para breve está previsto o arranque da segunda fase de modo a se atingir as cerca de 300 camas que servirão de acolhimento aos estudantes que venham ali estudar. 

António da Cruz Serra, reitor da Universidade de Lisboa (UL), durante a inauguração referiu que este é um projecto acalentado desde 1999 e que vê hoje a sua implementação, onde foi investida a verba realizada com as vendas dos terrenos da antiga Faculdade de Medicina Veterinária na Gomes Freire. O reitor da UL agradeceu ainda à Câmara de Lisboa toda a colaboração e celeridade com facilitou a concretização deste mesmo projecto. 

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, reforçou ainda os compromissos com a universidade lembrando que está previsto a criação para breve de 650 camas em residências universitárias, financiadas pela autarquia que passarão após a sua conclusão para a gestão da universidade. Também deixou firmado o compromisso da requalificação da zona da Ajuda onde agora nasce este edifício de modo a garantir todo o conforto e segurança aos seus utilizadores. “Sem a universidade, não há cidade”, rematou o presidente da câmara, explicando que Lisboa é também uma cidade universitária e que deve muito da sua vida e produção de conhecimento ao trabalho das universidades. “A pressão imobiliária está de facto a impedir o direito das famílias e dos estudantes de terem acesso ao ensino superior, esta aposta nas residências universitárias poderão vir a ajudar a regular o mercado”.

Pegando nesta mesma ideia, António Costa, referiu que o disparar dos preços dos arrendamentos têm impedido muitos estudantes a prosseguirem os seus estudos e tem sido um factor desencorajador para muitas famílias. “Sobretudo, pode comprometer as metas de alcançar em 2030, que haja 60% de estudantes com 20 anos no ensino superior. Portugal continua a precisar de recursos humanos mais qualificados e colmatar essas faltas é o nosso objectivo para a próxima década”.