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Arrendamento

 

Preço médio de arrendamento estabilizou em Julho

2 de agosto de 2021

O preço médio de arrendamento estabilizou em Julho após uma tendência de ligeiro aumento nos últimos meses. Existe um decréscimo de -4% relativamente ao período homólogo de 2020, ainda assim menor do que se registou em Junho (-6,5%). De acordo com o relatório da Imovirtual, o valor estabilizou em julho de 2021 e situa-se nos 1.012 euros.

O distrito de Vila Real registou o aumento mais significativo face a junho (+22,6%), subindo de 425 euros para 521 euros. Beja e Viana do Castelo ocupam, respetivamente, o segundo e terceiro lugar, ainda que com subidas mais ligeiras de +7,4% (451 euros) e +5,2% (564 euros).

Bragança (-6,4%), Viseu (-3,9%) e Leiria (-2,6%) são, por sua vez, os distritos com maiores quebras do preço médio de arrendamento relativamente ao mês anterior.

Face a julho do ano passado, é a Guarda que regista o maior aumento do valor médio (+33,5%), que passa de 322 euros para 430 euros. Seguem-se Vila Real (+24,6%) e Portalegre (+12,6%).

Por outro lado, as maiores quedas do valor médio comparativamente ao mesmo mês do ano passado verificam-se em Bragança, que passa de 472 euros para 366 euros (-22,5%) e Beja, que baixa de 580 euros para 451 euros (-22,2%). 

Quanto à venda, regista-se um ligeiro aumento de +0,9% no preço médio anunciado, que em Julho se fixa nos 371.880 euros, em comparação com 368.694 em Junho. Relativamente ao ano passado, continua a verificar-se uma tendência de crescimento, que em Julho de 2021 foi de +9% face ao mesmo mês de 2020.

Pela terceira vez, Évora é o distrito que regista um maior aumento do valor médio relativamente ao mês anterior (+5,7%). Portalegre volta também a assumir o segundo lugar, com um aumento de +3,2% face a Junho.

Apenas Bragança registou uma queda (-0,7%) em Julho, em relação ao mês anterior, com o valor médio a situar-se agora nos 217.751 euros. Todos os outros distritos demonstraram aumento do valor médio.

Fazendo a comparação entre Julho de 2021 com o mesmo mês de 2020, Évora volta a verificar a maior subida (+34,9%), fixando-se agora em 285.811 euros, versus 211.875€ no ano passado. De seguida surgem Beja (+16%) e a Região Autónoma da Madeira (+14,2).

A Guarda, pela segunda vez consecutiva, volta a ser o distrito com a maior quebra verificada relativamente ao período homólogo do ano passado (-7,5%), com o valor médio a passar de 122.259 euros para 113.090 euros.