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Habitação by century 21

 

Apartamentos T3 é a tipologia que mais cara ficou no último ano, subiu 9,6%

14 de julho de 2021

Os apartamentos com três quartos (T3) foram os que registaram um maior aumento nos seus preços: subiram 9,6% no último ano, segundo o mais recente índice de preços do idealista.

O relatório indica ainda que os preços das casas à venda em Portugal subiram 7,4% entre Junho de 2021 e o mesmo mês do ano passado, segundo o mais recente índice de preços do idealista. No entanto, este crescimento anual não foi homogéneo em todas as tipologias e zonas geográficas do país.

Os apartamentos com três quartos (T3) foram os que registaram um maior aumento nos seus preços: subiram 9,6% no último ano. Seguem-se os apartamentos com quatro quartos (T4) ou mais, com uma subida de 7,8%. Os apartamentos com um quarto (T1) registaram um aumento de 7,7% e os estúdios uma subida de 7,6%. Já nas moradias, a subida de preços foi ligeiramente menor - de 7,2%. Mas evolução menos acentuada foi mesmo verificada nos apartamentos com dois quartos (T2), onde o aumento foi de 6,6%.

Na cidade de Lisboa, os preços não apresentaram subidas em todas as tipologias. Os T4 ou mais, registaram uma descida de 1,3%, seguida pela descida de preços dos T3 de 0,2%. Por outro lado, foi nos T1 onde se assistiu a um maior aumento de preços (9,4%), seguido pelos estúdios (6,9%), pelos T2 (3,3%) e pelas moradias, com um aumento de 1,5%.

Já no distrito de Lisboa, todas as tipologias subiram de preço. O maior aumento registado foi nos T1, onde os preços subiram 11,2%. Seguem-se as moradias (10,4%), os estúdios (9,1%), os T4 ou mais (5,2%), os T3 (3,5%) e os T2 (0,5%).

Na cidade do Porto, os T2 foram a tipologia que mais subiram de preço, com um aumento de 8,5%. A seguir esta tendência de subida na cidade, estão as moradias (8,3%), os T3 (5,5%), os estúdios (2,7%), os T4 ou mais (2,4%) e os T1 (0,9%).  

Tal como na cidade, no distrito do Porto nenhuma tipologia apresentou descidas de preços neste período. O maior aumento registado no distrito foram nos T3, onde é 11,9% mais caro comprar. Seguem-se os T2 (10,4%), as moradias (9,7%), os T4 ou mais (8,1%), os estúdios (4,9%) e por último os T1 (3,2%). 

Rankings por tipologia

Foi no distrito de Setúbal onde as moradias assistiram a um maior aumento de preços: subiram 16,4% nos últimos doze meses. Seguem-se a Ilha da Madeira (15,5%) e os distritos de Vila Real (11,9%) e Braga (11,3%). Apenas três distritos viram o preço das moradias descer, sendo a maior queda registada em Portalegre (-3,3%), seguida por Coimbra (-1,6%) e Bragança (-0,1%). Em relação às cidades, foi em Viseu onde as moradias mais subiram de preço no país, com um aumento de 25,4% no último ano. Segue-se Aveiro (22,1%), Setúbal (18,5%) e Castelo Branco (17%). Já em Bragança, os preços das moradias desceram 8,6%, sendo a maior descida do país, seguida por Beja e Santarém (-0,9% em ambas cidades).

Os estúdios registaram as suas maiores subidas de preço no distrito de Bragança (25%), na Ilha da Madeira (17,3%), nos distritos de Santarém (13,6%), Lisboa (9,1%), Porto (4,9%) e Faro (4,1%). As maiores descidas apresentadas foram nos distritos de Viana do Castelo (-23,8%), Guarda (-21,2%), Beja (-20,8%), Leiria (-16,4%) e Castelo Branco (-11,6%). Em relação às cidades, os maiores aumentos dos preços dos estúdios foram registados em Setúbal (22,6%), Bragança (21,2%) e Faro (13,7%). As maiores quedas nos preços encontram-se em Santarém (-28,8%), Castelo Branco (-26,8%) e Guarda (-23,9%).  

No mercado nacional dos apartamentos T1, destaca-se o salto nos preços das casas para comprar situadas nos distritos de Vila Real (24,4%), Coimbra (19,9%), Guarda (19,6%) e Aveiro (18%).  Portalegre (-17,5%) foi o distrito onde os T1 mais desceram de preço, seguido pelos distritos de Évora (-14%) e Beja (-6,1%).  Em relação às cidades, foi em Leiria (30,6%) onde os preços mais subiram, seguida por Setúbal (29,6%), Santarém (15,2%) e Viana do Castelo (10,7%). Em sentido contrário, desceram em Évora (-26,5%), Castelo Branco (-25,4%) e Guarda (-18,1%).

Foi no distrito de Aveiro onde os apartamentos T2 apresentaram uma maior subida de preços: 20,8%. Seguem-se os distritos de Vila Real (18,1%), Braga (13,7%), Ilha da Madeira (13,6%), distritos de Coimbra (11,9%) e Porto (10,4%). Por outro lado, o preço dos T2 apenas desceram nos distritos de Bragança (-6,4%) e Portalegre (-3%). Analisando por cidades, também foi em Aveiro onde os T2 mais subiram de preços (16,7%), seguida por Setúbal (15,1%) e Viana do Castelo (13,7%). Já em Bragança desceram 15,8%, sendo a maior queda ao nível das cidades. Seguem-se Ponta Delgada (-7,4%) e Santarém (-0,2%).

Em nenhum dos distritos analisados foi registado uma descida nos preços dos apartamentos de tipologia T3. A maior subida apresentada foi no distrito de Coimbra (13,9%), seguido pelos distritos de Vila Real (12,2%), Porto (11,9%), Braga (11,8%) e Ilha da Madeira (11,4%).  Já na análise por cidades verificam-se tanto subidas como descidas nos preços das casas. Os maiores aumentos foram registados em Coimbra (25,2%), Viseu (17,9%) e Aveiro (17,6%). As descidas nos preços foram verificadas em apenas três cidades: Bragança (-7,7%), Ponta Delgada (-4,9%) e Lisboa (-0,2%).   

Por último, os apartamentos de maiores dimensões, os de tipologia T4 ou mais, apresentaram as maiores subidas de preço na Ilha da Madeira (21,9%), nos distritos de Setúbal (17,7%), Braga (11%) e Porto (8,1%). Houve apenas um distrito que viu os preços dos T4 ou mais a descer neste período: Portalegre que registou uma variação de -5,6%. Analisando por cidades, é em Setúbal que os preços mais aumentaram nesta tipologia, 20,7%. Seguem-se Viseu (20,2%), Funchal (16,5%) e Castelo Branco (15,4%). Em sentido contrário, desceram em Ponta Delgada (-7,2%), Guarda (-1,9%) e Lisboa (-1,3%).