
80 milhões de euros de transacções na Baixa do Porto
Baixa do Porto atinge 80 milhões de euros de transacções de imóveis e só nos primeiros nove meses de 2014, foram lançadas 115 novas obras de reabilitação nesta zona.
Estes números foram divulgados hoje pelo novo Observatório da Reabilitação Urbana da Baixa do Porto, uma iniciativa conjunta da Porto Vivo, SRU e da revistaConfidencial Imobiliário.
O Observatório tem por missão a produção contínua de dados de monitorização da actividade de investimento e de reabilitação na zona histórica do Porto, tendo como objectivo principal a sua difusão pelos operadores de mercado, nacionais e internacionais, tendo em vista a atracção de investimento.
Entre os vários indicadores que serão lançados, um dos novos conteúdos a produzir pelo Observatório será um índice de preços de imobiliário específico da zona histórica do Porto, captando a dinâmica de valorização desse mercado e respondendo às necessidades de informação de quem aí investe.
Crescimento do investimento nas transacções e reabilitação
Os primeiros dados apurados, decorrentes de uma primeira exploração da informação disponível, apontam para um forte robustecimento do ritmo de investimento e reabilitação na Baixa do Porto. Só nos primeiros nove meses de 2014, foram lançadas 115 novas obras de reabilitação nesta zona, superando em 88% o total de obras lançadas em 2013.
O mesmo tipo de sinal é dado pelas transacções a título oneroso entre particulares, de terrenos, edifícios ou fracções, captadas através do tratamento da informação dos direitos de preferência em que a Porto Vivo, SRU, enquanto entidade gestora de Áreas de Reabilitação Urbana, conforme art.º 58 do DL 307/2009 de 23 de Outubro, alterado pela Lei 32/1012 de 14 de Agosto, tem intervenção. Em 2014 antecipa-se que o volume de investimento imobiliário supere os 80 milhões de euros, quase duplicando face aos 44 milhões alcançados em 2013.
Para Álvaro Santos, Presidente Executivo da Porto Vivo, SRU, «o Observatório é mais uma ferramenta que a Porto Vivo, SRU quer pôr à disposição do mercado, facilitando a sua dinâmica e alavancando a promoção de negócios que levem à reabilitação de mais edifícios, à atracção de mais residentes, de mais actividade e, por consequência, de mais emprego para o Centro Histórico e para a Baixa do Porto».
Por sua vez Ricardo Guimarães, Director da Confidencial Imobiliário, comenta que «se trata de um claro sinal da reorientação do mercado para os centros históricos das cidades, apostando no seu valor intrínseco e na sua interligação com sectores dinâmicos, como o turismo. O Porto, claramente, tem ganho protagonismo enquanto destino de investimento».