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empreendimento na Trafaria - Imagem Re/max

Há uma tendência de descida do valor do m2 - diz a Re/max Portugal

12 de dezembro de 2023

A Re/max Portugal, a maior rede imobiliária a operar no país, registou uma descida do valor do metro quadrado da oferta no mercado residencial, com especial destaque para a Grande Lisboa, desde Agosto.

O valor médio de venda do metro quadrado (m2) em , cinco concelhos da Grande Lisboa apresentaram uma descida de valor, “o que demonstra o aumento do dinamismo da oferta do mercado residencial neste momento” - argumenta a rede de mediação. Em Lisboa, o preço médio do metro quadrado em Outubro fixou-se 3.699€, em Loures nos 2.190 euros e em Sintra nos 1.832 euros. A destacar sobretudo a descida do valor médio do metro quadrado (m2) em Lisboa, com uma variação de 19,7%.

Os dados apresentados, relativos aos meses de Agosto, Setembro e Outubro de 2023, mostram que o valor médio nacional do metro quadrado(m2) nos concelhos da Grande Lisboa é, neste momento, de cerca de 2.067 euros, e que Lisboa liderou o ranking de distrito com o preço por metro quadrado (m2) com a maior quebra, seguida de Loures (1,6%) e Sintra (0,5%), representando 21,8% do total do país. Já Vila Franca Xira (0,8%) e o Montijo (1,2%), concelhos localizados no distrito de Setúbal, também registaram uma quebra no valor do metro quadrado.


Manuel Alvarez


Acerto de valores no mercado...

"Temos vindo a observar uma estabilização dos preços, com o ligeiro arrefecimento da procura, mas todos os indicadores apontam para uma tendência positiva para o mercado imobiliário em Portugal, com as previsões de descida de juros no próximo ano e a subida do poder de compra dos portugueses. Existe uma necessidade notória de um acerto de valores, que irá ocorrer ao longo do tempo, com as naturais baixas de preços a fazerem-se notar já em alguns concelhos de Lisboa", destaca Manuel Alvarez, Presidente da Re/max Portugal.


Fonte Re/max Portugal


O preço final do metro quadrado resulta do impacto de vários factores, mas segundo dados apurados pela rede de mediação registou-se um crescimento da oferta da rede no mês de Março, embora que ténue de 0,3%, do número de novas angariações em acumulado. Em termos de stock de imóveis disponíveis, o ponto de viragem ocorreu em Maio, com um aumento de 12,4% de variação mensal homóloga, e que corresponde ao registo do maior número de novas angariações.

"Temos registado um aumento significativo de novas angariações, um factor animador para os portugueses. A destacar o reforço da posição da nossa rede no mercado de oferta, com praticamente 60 mil imóveis disponíveis, um valor notável atendendo à forte escassez que carateriza o mercado português, escassez essa que se agravou nos últimos anos. Apesar da falta de oferta no mercado imobiliário relativamente à procura e ao cenário de incerteza económica internacional, destacamos os indicadores positivos que permitem ao sector imobiliário reforçar a confiança e fazer previsões positivas para o próximo ano", reforça o Presidente da Re/max Portugal.