CONSTRUÍMOS
NOTÍCIA
Entrevistas

 

“Guerra” dos spreads no crédito à habitação é inevitável

26 de maio de 2021

Mesmo num cenário de pandemia e onde paira a incerteza quanto fim das moratórias e à consequente dificuldade em muitos portugueses conseguirem cumprir as suas obrigações quanto ao pagamento das prestações aos bancos, a concessão de novos empréstimos para aquisição de casa continua a aumentar. As instituições bancárias continuam a a apostar neste empréstimo sabendo que é um dos seus maiores fidelizadores de clientes.

Diana Costa, advogada e parceira da Crédito Taxa Serviço, onde fornece todo o apoio jurídico necessário nas negociações bem como aos  parceiros de negócio (Imobiliárias), admite que os bancos estão mais cautelosos relativamente as entidades patronais dos proponentes, a sua estabilidade financeira e ainda aos resultados dos exercícios anteriores na hora de aprovar a concessão do Crédito, o que minimiza os riscos que possam resultar economicamente da pandemia.

Como vê o aumento na concessão de crédito à habitação?

O aumento da concessão de Crédito Habitação na minha opinião deve-se principalmente pelo aumento da valorização do “lar” por parte dos portugueses e consecutivamente incrementar a procura por imóveis com melhores condições habitacionais.

A competitividade vivida no sector bancário favorece a descida dos preços o que provoca também a existência de mais interessados na concessão de um crédito.

Mesmo perante as possíveis consequências da pandemia na economia e na vida dos portugueses, esse aumento não representa um risco para os bancos?

Sim, representa sempre um risco para os bancos.

Todavia, considero que os bancos estão mais cautelosos relativamente as entidades patronais dos proponentes, a sua estabilidade financeira e ainda aos resultados dos exercícios anteriores na hora de aprovar a concessão do Crédito, o que acredito que minimize os riscos que possam resultar economicamente da pandemia.

Considera que o final das moratórias poderá ocasionar um problema para os bancos com a consequente dificuldade de muitos portugueses não conseguirem cumprir as obrigações a pagar as respetivas prestações?

Penso que os dois cenários serão possíveis.

Haverá sempre uma percentagem de clientes que não conseguirão assumir os encargos.

No entanto, vivemos numa crise conjuntural e não estrutural.

Posto isto, logo que seja possível o regresso ao “normal” os empregos serão recriados e a economia começara a gerar novamente os rendimentos necessários para que os portugueses consigam continuar a assumir os créditos e os valores em dívida.

Como vê a chamada 'guerra' dos spreads das diversas instituições bancárias?

Muito positiva para os clientes porque eles beneficiem com esta situação concorrencial, conseguindo melhores preços numa altura em que existe maior sensibilidade a este factor.

Para os bancos esta “guerra” é inevitável, para conquistar novos meios e continuar a ser eficaz na conquista de novos clientes, pois o Crédito Habitação é um dos produtos que mais fideliza os clientes a uma entidade bancária.

Sendo esta competitividade crucial para o contínuo progresso desta actividade.

Qual o conselho relativamente à concessão de um empréstimo para aquisição de habitação?

Sucintamente, o maior conselho que posso dar aos clientes é enfatizar a importância de análise e da comparação não só o spread, mas também os seguros e todos os custos associados e propostos pelos bancos e para tal nada melhor que consultar um especialista de crédito.

Um empréstimo deve ser planeado e preparado com a devida antecedência e por essa razão na Crédito Taxa Serviço acompanhamos os clientes nesta fase de vida tão importante.

Como vê o futuro do mercado imobiliário português?

O mercado imobiliário português vai continuar dinâmico devido à contínua procura dos residentes portugueses.

Outro indicador desta dinamização é que Portugal continua bem posicionado nas recomendações internacionais como um país favorável ao investimento em função disso vai ser necessária mais propostas de alojamento para responder a esta crescente procura.

Apesar da pandemia, Portugal não perdeu o sol, o sentido de acolhimento dos portugueses e a segurança que se vive no nosso país.

Qual importância de um apoio jurídico na concessão de um Crédito Habitação?

O apoio jurídico faz uma pré-análise atempada dos documentos de forma a evitar atrasos e adiamentos na celebração. Isto para que o negócio se concretize nos prazos desejáveis pelos clientes. 

Para além disso, com o apoio de um profissional os clientes asseguram assim que a contratação seja feita com uma maior seguridade e protecção dos seus direitos.

Por isso a aliança departamento jurídico faz com que o serviço prestado, seja um serviço de excelência.