Governo quer vender 19 imóveis do Estado em 2025
Todos já o sabíamos, mas a dúvida era saber qual o «timing». A concentração de grande parte do aparelho do Governo no antigo mega edifício-sede da CGD, na Avenida João XXI, deixaria livre muito espaço devoluto na cidade de Lisboa. E se alguns serviços ocupavam imóveis arrendados, outros, na sua maioria, são património do Estado. O diário Eco revela que, numa primeira fase, e já em 2025 o Governo alienar 96 mil metros quadrados de espaços de escritórios disseminados por toda a capital. “Esta iniciativa está incluída na Proposta de Orçamento do Estado para 2025, que prevê uma receita de 929,4 milhões de euros provenientes da venda de bens de investimento, em que estes imóveis estão inseridos” - refere o periódico.
A notícia do Eco recorda que “Na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFAP) de 28 de Outubro, o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, referiu que o Governo pretende alienar cerca de 40 imóveis estatais e obter um “valor bastante signicativo” com estas vendas”.
“Miranda Sarmento referiu ainda que outros imóveis geridos pela Estamo, principalmente em Lisboa e Porto, que não estão a ser utilizados pelo Estado, poderão também ser incluídos neste processo de alienação”.
A iniciativa insere-se na estratégia do governo para optimizar a utilização do património público e gerar receitas adicionais. A desocupação destes imóveis está programada para ocorrer entre 2024 e 2026, alinhando-se com o plano de transferência de serviços estatais para as instalações da Caixa Geral de Depósitos.