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Foto CMVNG

Gaia é concelho com mais casas novas submetidas a licenciamento em 2022

12 de outubro de 2022

Vila Nova de Gaia é o concelho do país com maior número de casas submetidas a licenciamento no acumulado de Janeiro a Agosto de 2022, contabilizando 1.900 novos fogos em pipeline. Esta actividade traduz uma média de 240 novos fogos lançados por mês, um ritmo que supera em 31% os 180 fogos lançados por mês ao longo de 2021.

Os dados resultam do sistema estatístico Pipeline Imobiliário, apurado pela Confidencial Imobiliário a partir dos pré-certificados energéticos emitidos pela ADENE.


Gaia supera Lisboa e Porto

Este concelho agrega 7% do pipeline nacional, o qual soma 28.350 fogos nos primeiros oito meses de 2022. À semelhança do que se verifica em Vila Nova de Gaia, também a nível nacional a actividade está a acelerar face ao ano passado. A actual carteira traduz um ritmo médio mensal de 3.550 novos fogos em licenciamento, comparando em alta (+14%) com a média mensal de 3.120 fogos registados em 2021.


Foto CMVNG


A actividade de promoção residencial em Vila Nova de Gaia supera a de Lisboa e da Porto, que registam a entrada em licenciamento de 1.400 e 1.100 novos fogos, respectivamente, no acumulado de 2022. Lisboa tem uma quota de 5% do total nacional e o Porto de outros 4%.

Os actuais pipelines de ambas as cidades continuam a exibir níveis de actividade inferiores a 2021, mas numa tendência de desagravamento. No acumulado dos oito meses de 2022, Lisboa regista uma actividade na ordem dos 175 novos fogos submetidos por mês, 17% abaixo do ritmo médio mensal de 2021 (210 fogos). No Porto, a média mensal actual é de 135 novas casas, numa quebra de 24% face a 2021 (180 casas). Recorde-se que no final do 1º semestre Lisboa registava uma quebra na ordem dos 25% e o Porto de 38%.


Oeiras duplica

Oeiras é o único outro concelho a nível nacional com mais de 1.000 casas em pipeline no acumulado de 2022, contabilizando 1.080 novos fogos em carteira. Este pipeline reflecte a forte actividade de julho, mês em que foram submetidos a licenciamento cerca de metade dos novos fogos contabilizados no total do ano. Ainda assim, e mesmo isolando o efeito desse mês atípico, Oeiras exibe uma actividade cujo ritmo duplica o de 2021.