DGArtes abre concurso para representar Portugal na Bienal de Arquitectura em Veneza
O concurso limitado para selecção do projecto curatorial e expositivo de representação oficial portuguesa na 18.ª Bienal de Arquitetura de Veneza abre hoje com uma dotação de 350 mil euros, segundo aviso publicado hoje em Diário da República.
O concurso é aberto no âmbito do Programa de Apoio a Projectos, por despacho do ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, datado de sexta-feira, indica ainda o aviso, com o montante financeiro global disponível de 350 mil euros, distribuído em 240 mil euros para 2022 e 110 mil euros para 2023.
O respectivo aviso de abertura, com as condições aplicáveis, vai estar disponível no Balcão Artes da Direção-Geral das Artes (DGArtes).
Em Julho deste ano, a declaração anual da DGArtes indicava, no seu ´site´ oficial, que o concurso limitado para a selecção da representação portuguesa na exposição de Arquitetura - Bienal de Veneza 2023 tinha “abertura prevista para Agosto”.
Sob o tema “O laboratório do futuro”, e com curadoria Lesley Lokko, a Bienal de Arquitectura de Veneza, em Itália, vai decorrer entre 20 de Maio e 26 de Novembro do próximo ano, com uma pré-abertura a 18 e 19 de Maio, e cada país apresenta a sua própria exposição nos Pavilhões dos Giardini e do Arsenale, e no centro histórico de Veneza.
A arquitecta ganesa-escocesa, directora artística do departamento de arquitectura da bienal, anunciou em Maio, sobre as linhas gerais do seu projecto, que acredita que o continente africano - pelas suas características de população mais jovem do mundo e taxa de urbanização mais rápida – seja visto como o “laboratório do futuro”.
Esta edição incluirá, uma vez mais, uma selecção de eventos paralelos organizados por instituições internacionais, que realizarão as suas próprias exposições e iniciativas em Veneza.
Na edição anterior, Portugal foi representado na bienal com o projecto "In Conflict", do colectivo de arquitectos depA, para responder à pergunta colocada pelo curador, Hashim Sarkis, sobre "Como vamos viver juntos?".
Lusa/DI