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Habitação

Custo médio de arrendamento e venda de imóveis em Portugal continua a subir

27 de junho de 2024

Custo médio de arrendamento e venda de imóveis em Portugal continua a subir em junho de 2024. O Barómetro do Imovirtual revela que os aumentos mais significativos no arrendamento de imóveis ocorreram em Faro, Portalegre, Aveiro e Setúbal.

Os dados partilhados referem-se ao comparativo de Maio com Junho deste ano e com o período homólogo de Junho de 2023.

Relativamente à designação do imóvel, verificámos que comprar um apartamento, actualmente, está 16% mais caro do que o mesmo período em 2023. Enquanto uma moradia teve uma subida de 21%, face ao período homólogo.

De acordo com Sylvia Bozzo "os dados do Imovirtual demonstram que, apesar das medidas governamentais e esforços para estabilizar o mercado, a crise habitacional continua a ser um desafio significativo. É crucial que se desenvolvam políticas mais abrangentes para garantir uma habitação adequada e acessível a todos".

Em relação ao valor médio dos imóveis para arrendar, verifica-se um aumento na renda média de 52.50% em comparação com Junho do ano passado, estando 525 euros mais caro. Houve também um aumento de 12.96% em relação ao mês anterior, fixando-se agora em 1.525 euros.

Os distritos com maior aumento da renda média em Junho face ao mês anterior foram: Faro: +23.40% (972 para 1.200 euros), Portalegre: +35.00% (500 euros para 675 euros), Aveiro: +12.54% (877euros para 988 euros), Setúbal: +12.50% (1.200 euros para 1.350 euros), Lisboa: +7.89% (1.900 euros para 2.050 euros), Porto: +8.33% (1.200 euros para 1.300 euros).

Em contrapartida, os distritos que registaram as maiores descidas da renda média em Junho comparativamente com maio foram: Guarda: -17.65% (425 euros para 350 euros), Viseu: -4.62% (650 euros para 620 euros).

Comparativamente com Junho do ano passado, os distritos que registaram o maior aumento da renda média foram: Beja: +100.00% (525 euros para 1.050 euros), Leiria: +50% (600 euros para 900 euros), Faro: +41.18% (850 euros para 1.200 euros), Évora: +41.67% (600 euros para 850 euros), Setúbal: +42.11% (950 euros para 1.350 euros), Lisboa: +36.67% (1.500 euros para 2.050 euros).

Em comparação com Junho do ano passado, houve diminuições nos preços médios de arrendamento nos seguintes distritos: Guarda: -25.53% (470 euros para 350 euros), Vila Real: -19.64% (560 euros para 450 euros).

Os distritos mais baratos para arrendar casa em junho foram Guarda (350 euros), Bragança (550 euros), e Castelo Branco (615 euros). Lisboa continua a ser o mais caro (2.050 euros), seguindo-se Setúbal (1.350 euros), Porto (1.300 euros) e Faro (1.200 euros).

Os preços de venda de casas também continuaram a subir em junho de 2024

De forma geral, comprar uma casa é cerca de 55.000 euros mais caro do que em junho do ano passado (+18.03%), passando de 305.000 euros para 360.000 euros. Em relação ao mês passado, houve também uma estabilização. Os distritos com maior aumento no preço de venda em junho face ao mês anterior foram: Coimbra: +7.50% (200.000 euros para 215.000 euros), Évora: +4.26% (235.000 euros para 245.000 euros), Lisboa: +4.08% (490.000 euros para 510.000 euros), Braga: +3.21% (280.000 euros para 289.000 euros), Setúbal: +2.53% (375.000 euros para 384.500 euros).

Em contrapartida, os distritos que registaram descidas no preço de venda em Junho comparativamente com Maio foram: Bragança: -8.33% (120.000 euros para 110.000 euros), Castelo Branco: -5.06% (79.000 euros para 75.000 euros), Guarda: -3.03% (82.500 euros para 80.000 euros), Viseu: -4.06% (170.000 euros para 163.000 euros), Santarém: -2.01% (199.000 euros para 195.000 euros).

Comparando com Junho de 2023, os distritos que registaram o maior aumento no preço das casas foram: Lisboa: +20.00% (425.000 euros para 510.000 euros), Porto: +19.91% (319.990 euros para 383.700 euros), Leiria: +15.06% (239.000 euros para 275.000 euros), Setúbal: +14.78% (335.000 euros para 384.500 euros), Aveiro: +12.83% (265.000 euros para 299.000 euros).

Quanto aos distritos que registaram uma diminuição do preço médio comparado com o período homólogo (Junho de 2023) são: Castelo Branco: -21.88% (96,000.00 euros para 75,000.00 euros), Bragança: -15.38% (130,000.00 euros para 110,000.00 euros), Guarda: -6.43% (85,500.00 euros para 80,000.00 euros), Viseu: -4.06% (169,900.00 euros para 163,000.00 euros).

Os distritos mais baratos para comprar casa em Junho foram Castelo Branco (75.000 euros), Guarda (80.000 euros), Portalegre (95.000 euros) e Bragança (110.000 euros). Lisboa continua a ser o mais caro (510.000 euros), seguindo-se Faro (499.000 euros) e Porto (383.700 euros).

Em relação às ilhas, verificou-se uma variação nos preços dos imóveis para venda entre Junho de 2023 e Junho de 2024. Os aumentos mais significativos foram registados em: Ilha de São Jorge: +45.45% (297.000 euros), Ilha de São Miguel: +29.13% (297.000 euros), Ilha da Graciosa: +23.53% (105.000 euros), Ilha da Madeira: +17.07% (480.000 euros).

Por outro lado, algumas ilhas registaram descidas nos preços médios: Ilha do Corvo: -72.88% (160.000 euros para 80.000 euros) e Ilha do Pico: -0.50% (199.000 euros).

As ilhas com o maior aumento no preço de venda em Junho face ao mês anterior foram: Ilha de São Miguel: +4.21% (285.000 euros para 297.000 euros), Ilha Terceira: 3.89% (180.000 euros para 187.000 euros), Ilha das Flores: +0.34% (148,500.00 euros para 149,000.00 euros).

As ilhas com a maior diminuição no preço de venda em Junho face ao mês anterior foram: Ilha do Corvo: -20.00% (100,000.00 euros para 80,000.00 euros), Ilha da Graciosa: -16.00% (125,000.00 euros para 105,000.00 euros), Ilha do Pico: -11.56% (225.000 euros para 199.000 euros) e Ilha de Santa Maria: -0.61% (155,950.00 euros para 155,000.00 euros).

Os preços mais baixos para comprar casa em Junho nas ilhas foram na Ilha do Corvo (80.000 euros), Ilha da Graciosa (105.000 euros), e Ilha das Flores (149.000 euros). Os preços mais altos foram registados na Ilha de São Miguel (297.000 euros), Ilha da Madeira (480.000 euros), e Ilha de Porto Santo (350.000 euros).